Política / Justiça
Silas Malafaia admite possibilidade de prisão e intensifica ataques a Alexandre de Moraes
Pastor chamou de “aberração” a apreensão de seu passaporte e criticou divulgação de áudios em que chama Eduardo Bolsonaro de “idiota”
21/08/2025
15:45
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
O pastor Silas Malafaia afirmou que não descarta a hipótese de ser preso no âmbito das investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Alvo de mandados de busca e apreensão que resultaram na retenção de seu passaporte e na apreensão de seu celular, o líder religioso disse não temer uma eventual prisão:
“Tudo é possível [sobre prisão], mas eu não tenho medo disso. Ele [Alexandre de Moraes] está no último suspiro, sabe?”, declarou Malafaia.
Em entrevista, Malafaia voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que o investiga junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O pastor o responsabilizou pelas sanções impostas ao Brasil pelos Estados Unidos, como o recente tarifaço sobre produtos nacionais:
“Vai chegar a hora de ele cair. Há uma justiça divina”, afirmou.
Malafaia classificou como “aberração” a apreensão de seu passaporte e a divulgação de conversas privadas pela PF. Entre elas, um diálogo com Jair Bolsonaro no qual se refere a Eduardo Bolsonaro como “idiota”.
O pastor disse não ver motivos para ter seu passaporte retido:
“Eu estava em Portugal, se eu quisesse fugir eu não voltava. A notícia da minha inclusão como investigado saiu na quinta-feira na GloboNews, e eu já estava lá. Alguns amigos me disseram: ‘não volta, não’.”
Além do celular, a PF também confiscou cadernos com anotações de Malafaia, que ele definiu como “material teológico” e roteiro para vídeos que publica em suas redes sociais.
Em relatório, a Polícia Federal aponta que Malafaia, “conhecido líder religioso”, teria atuado na articulação de estratégias de coação contra o STF, difundindo narrativas inverídicas e direcionando ações coordenadas entre investigados.
Segundo os investigadores, o objetivo seria pressionar ministros da cúpula do Judiciário para impedir decisões que pudessem contrariar os interesses do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
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