Política / Justiça
Governo nomeia integrantes de grupo que vai avaliar Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande
Carla Stephanini será a coordenadora; relatório técnico deve ser entregue em 180 dias
21/08/2025
09:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (21) publicou os nomes dos integrantes do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) responsável por elaborar um diagnóstico da estrutura física da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande e propor medidas de adequação para melhorar os serviços prestados.
A coordenação ficará sob responsabilidade de Carla Stephanini, representante da Secretaria de Estado de Cidadania (SEC). Também integram o grupo Lizandra Bazarqui de Oliveira Pereira Jikimura (Sejusp), Gabriela Bernardes Lima (MPMS), além de representantes do TJMS, Defensoria Pública (DPEMS) e Prefeitura.
Segundo a resolução normativa publicada no início de agosto, a escolha priorizou profissionais com formação em engenharia e arquitetura, além de servidores com experiência em políticas públicas para mulheres em situação de violência.
O grupo terá 180 dias para apresentar um relatório técnico, que poderá recomendar reforma, ampliação ou adequação do espaço. A medida busca garantir a continuidade do atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência.
A criação do GTI atende ao Acordo de Cooperação Técnica nº 001/2025, firmado entre governo e prefeitura, que estabelece a gestão compartilhada da unidade.
A Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada há mais de 10 anos;
Nesse período, a população de Campo Grande cresceu 11,7%, segundo o IBGE;
A unidade concentra serviços de diferentes órgãos, como atendimento policial, jurídico, psicossocial e de acolhimento.
Em abril, a Prefeitura também criou um GTI para avaliar mudanças no atendimento;
Em julho, foi relançada uma licitação de R$ 454 mil para reforma, após cancelamento do edital anterior. O projeto inclui troca de telhado, piso, portas, pintura e reparos estruturais.
Em fevereiro, reportagem revelou condições precárias do prédio, com forros danificados, janelas enferrujadas e falhas no acolhimento. O debate ganhou força após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, que havia relatado em áudios problemas no atendimento da unidade.
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