Campo Grande (MS), Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025

Política / Justiça

Silas Malafaia ataca Hugo Motta: “Não tem palavra e o povo da Paraíba responderá”

Pastor reage a medidas do STF, critica presidente da Câmara e defende anistia aos réus do 8 de janeiro

21/08/2025

13:20

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O pastor Silas Malafaia voltou a protagonizar declarações polêmicas nesta quinta-feira (21), em entrevista ao Contexto Metrópoles. Após ter seus passaportes cancelados e ser incluído pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) nas investigações ligadas à suposta tentativa de golpe de Estado, o religioso criticou duramente o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Críticas a Hugo Motta

Malafaia acusou o deputado de não pautar a discussão sobre a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro:

“A maioria dos deputados decidiu pela discussão da anistia, e o seu Hugo Motta, que não tem palavra, não pautou. Ele está preso no STF porque há coisas contra a família dele lá. Está fazendo um jogo sujo, vergonhoso e mostrando que não tem palavra. O povo da Paraíba vai dar uma resposta para ele”, disparou.

Investigação no STF

  • Alexandre de Moraes autorizou a apreensão do celular do pastor, além da quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico.

  • Malafaia teve todos os passaportes cancelados e está proibido de sair do país.

  • Também não pode manter contato com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.

  • O pastor é investigado por suposta ajuda a Eduardo Bolsonaro para tentar interferir no curso do processo no STF, inclusive articulando apoio político nos EUA.

Defesa da anistia

Malafaia voltou a defender a medida, citando o precedente histórico da ditadura militar:

“O artigo das atribuições do Congresso diz que é dele a concessão da anistia. Se o STF considerar inconstitucional, vai estar rasgando a Constituição. A esquerda lutou pela anistia de guerrilheiros assassinos, assaltantes de banco. Agora não querem conceder a quem protestou?”, questionou.

Reação contra a PF e STF

Na noite anterior, após depor na sede da Polícia Federal no aeroporto do Galeão (RJ), o pastor afirmou não temer as investigações:

“Apreender meu passaporte? Eu não sou bandido. Apreender meu telefone? Vai descobrir o quê? Eu ainda dei a senha, porque não tenho medo de nada”, disse.
“É uma vergonha. Que democracia é essa? Eu não vou me calar. Vai ter que me prender para me calar.”

Contexto político

  • A inclusão de Malafaia no inquérito ocorreu após a PF interceptar áudios trocados entre ele e Jair Bolsonaro sobre as sanções dos Estados Unidos ao Brasil.

  • A investigação aponta que Eduardo Bolsonaro buscou articulação com aliados do ex-presidente Donald Trump para tentar evitar a condenação do pai.

  • Jair Bolsonaro é réu em ação penal no STF sobre a suposta tentativa de golpe de Estado entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.


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