Política / Câmara Municipal
Com 277 emendas aptas, LDO 2026 será votada antes do recesso na Câmara de Campo Grande
Proposta orçamentária do Executivo já passou pela Comissão de Finanças e prevê receita de até R$ 6,8 bilhões; votação final deve ocorrer até 15 de julho
26/06/2025
09:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A Câmara Municipal de Campo Grande se prepara para votar, antes do recesso parlamentar, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que estabelece as metas fiscais e prioridades do município para o próximo ano. Com 277 emendas consideradas aptas, a proposta deve ser analisada em plenário até o dia 15 de julho.
A confirmação foi feita pelo vereador Otávio Trad (PSD), presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, que entregou à Mesa Diretora o parecer final da LDO, contendo a análise das emendas apresentadas pelos parlamentares.
“Recebemos 317 emendas. Destas, 277 estão aptas à votação. É um número recorde nos últimos anos”, destacou Otávio.
“A comissão já cumpriu sua parte. Agora, o texto segue o trâmite regimental para ser votado antes do recesso”, completou.
O Projeto de Lei n.º 11.777/25, de autoria do Executivo Municipal, projeta um orçamento de R$ 6,66 bilhões para 2026, valor 0,28% menor que o previsto para 2025. Com o Regime Próprio da Previdência Social incluso, o montante chega a R$ 6,8 bilhões.
A LDO serve de base para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que será apresentada até 31 de agosto, juntamente com o Plano Plurianual (PPA) 2026–2029. A estimativa da LOA considera projeção de IPCA de 4,4% e histórico de arrecadação da capital.
Das 317 emendas protocoladas, 34 foram descartadas por falhas formais e 6 foram aglutinadas. As emendas aptas contemplam temas variados, como:
Criação de hospitais especializados
Pavimentação e drenagem de bairros
Melhorias na infraestrutura urbana
“Temos emendas ousadas, mas compatíveis com a realidade municipal. Os vereadores estão em contato com a população e conhecem suas necessidades”, pontuou Otávio Trad.
Otávio classificou a LDO como “realista”, evitando o termo “conservadora” usado para descrever propostas estaduais. Segundo ele, o momento exige responsabilidade e equilíbrio nas contas públicas, mas a LDO não impede a realização de concursos públicos, desde que exista justificativa e disponibilidade orçamentária.
“A LDO orienta prioridades, mas não engessa a gestão. Situações emergenciais, como a pandemia, exigem flexibilidade”, disse.
A votação em plenário nas próximas sessões garantirá que o recesso parlamentar, previsto para 15 de julho, ocorra dentro do prazo legal estabelecido pelo Regimento Interno da Casa.
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