Política / Transporte Público
Governo de MS antecipa R$ 3,3 milhões e negociação pode encerrar greve de ônibus em Campo Grande
Recursos para custeio de gratuidades estudantis devem ajudar o Consórcio Guaicurus a regularizar salários; motoristas avaliam retorno em reunião na Câmara
18/12/2025
08:30
DA REDAÇÃO
Governador anunciou o adiantamento durante reunião com a imprensa na manhã de hoje ©Henrique Kawaminami
A greve dos motoristas de ônibus em Campo Grande, que completa quatro dias, pode ter desfecho ainda nesta quinta-feira após o Governo de Mato Grosso do Sul anunciar a antecipação de R$ 3,3 milhões referentes ao repasse de janeiro. A medida busca destravar a regularização da folha de pagamento do Consórcio Guaicurus e avançar nas negociações para retomada do transporte coletivo.
Eduardo Riedel (PP), governador: “Embora o orçamento já esteja fechado, verificamos a possibilidade de antecipar esse valor. Caso a formalização da solicitação seja enviada hoje, podemos operacionalizar a antecipação da próxima parcela.”
Riedel: “A equipe se debruçou sobre o assunto ontem, por volta das 7h, 8h da noite, e a Fazenda deu ok.”
Epaminondas Papy (PSDB), presidente da Câmara: “Se desse certo, os motoristas sinalizaram que voltariam ao trabalho… o Riedel deu o sinal positivo… e convidei o sindicato para esse novo diálogo.”
Valor antecipado: R$ 3,3 milhões (repasse do mês de janeiro).
Finalidade do repasse: custeio das gratuidades para estudantes da rede estadual em Campo Grande.
Acordo anual citado: R$ 13.470.573,90/ano, existente há cerca de quatro anos.
Necessidade imediata do Consórcio: R$ 1,5 milhão para quitar 50% da folha salarial em atraso, além do 13º, com prazo mencionado para pagamento até amanhã.
Modelo de pagamento: antes em até 12 parcelas; atualmente em quatro parcelas (normalmente janeiro, fevereiro, novembro e dezembro).
Próximo passo administrativo: depende de solicitação formal da Prefeitura ainda hoje, para viabilizar a operacionalização do repasse.
Para os trabalhadores: a liberação pode viabilizar o pagamento parcial imediato e destravar o restante, reduzindo a pressão sobre a categoria.
Para a cidade: a expectativa é de retomada do serviço caso o sindicato valide o retorno em reunião, reduzindo impactos sobre deslocamento de trabalhadores, estudantes e serviços essenciais.
Para a gestão pública: a solução passa por um arranjo entre Estado e Prefeitura, com a Prefeitura responsável pela gestão dos recursos ligados às gratuidades.
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