Campo Grande (MS), Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025
Política / Partidos
Beto Pereira deve assumir comando do PSDB em Mato Grosso do Sul, diz Dagoberto Nogueira
Mudança ocorre após saída de Reinaldo Azambuja para o PL e busca por reestruturação da legenda até 2026
12/09/2025
07:30
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
O deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PSDB-MS) afirmou nesta quinta-feira (11) que o colega de bancada, Beto Pereira, deve assumir a presidência da comissão provisória do PSDB em Mato Grosso do Sul até as eleições de 2026. Atualmente, o partido está sob comando provisório de Geraldo Resende, que permanece no cargo até 21 de outubro, quando a Executiva Nacional deve oficializar a nova direção estadual.
“Geraldo assume agora por 30 dias. Depois disso, a Nacional vai nomear uma nova provisória, que ficará até as eleições. Eu sei que o Beto é um dos pretendentes”, afirmou Dagoberto.
A movimentação ocorre em meio à saída do ex-governador Reinaldo Azambuja, que confirmou filiação ao PL para o próximo dia 21. A mudança abre espaço para disputas internas e reforça o desafio de manter a bancada tucana unida.
Apesar da debandada, Dagoberto, Geraldo Resende e o próprio Beto Pereira garantem que permanecerão no PSDB.
“Tanto eu quanto o Geraldo e também o Dagoberto não temos janela, não estamos aptos a mudar de partido”, destacou Beto Pereira após reunião com o presidente nacional da legenda, Marconi Perillo, em agosto, em Campo Grande.
No encontro, que contou também com o governador Eduardo Riedel — que poucos dias depois migrou para o PP —, com Azambuja e os deputados federais, ficou definido o esforço de manter o PSDB ativo no Estado, mesmo após a saída de lideranças históricas.
Além da disputa pelo comando estadual, as articulações também avançam no diretório municipal de Campo Grande. O nome mais cotado para a presidência é o do atual secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc), Marcelo Miranda. Segundo o vereador Professor Juari, a definição já está encaminhada.
O PSDB de Mato Grosso do Sul busca se reorganizar para disputar cinco a seis cadeiras na Assembleia Legislativa e fortalecer as chapas proporcionais para 2026, em meio ao cenário de migrações partidárias que impactam diretamente sua base.
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