Justiça
Justiça suspende júri e autoriza estudante acusado de matar corredora a se mudar para Goiás
João Vitor Fonseca Vilela vai cursar internato de medicina em Aparecida de Goiânia enquanto aguarda julgamento pelo atropelamento que matou Danielle Correa
19/08/2025
11:30
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
O estudante de medicina João Vitor Fonseca Vilela, acusado de atropelar e matar a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, em fevereiro deste ano na MS-010, em Campo Grande, obteve autorização da Justiça para mudar-se para Aparecida de Goiânia (GO). A decisão também suspendeu o júri popular, que estava marcado para 10 de setembro, e ainda não há nova data definida para o julgamento.
A autorização foi concedida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, em decisão publicada no dia 18 de agosto. Inicialmente, o Ministério Público havia se posicionado contra a mudança de domicílio, mas acabou concordando desde que o estudante cumpra monitoramento eletrônico e outras medidas cautelares. Ele irá morar com a irmã, Maria Eduarda Fonseca Vilela, em Goiás.
A defesa alegou que João Vitor precisa residir em Goiás para cursar o internato obrigatório de medicina no segundo semestre de 2025, etapa que exige dedicação integral em unidades de saúde da região metropolitana de Goiânia, vinculadas à Faculdade Morgana Potrich (FAMP), onde ele está matriculado.
O júri popular, que estava marcado para 10 de setembro, foi retirado de pauta. Isso porque a defesa recorreu da sentença de pronúncia, e o recurso será analisado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).
Vítima fatal: Danielle Correa, 41 anos, foi atropelada durante um treino de corrida em grupo e morreu no local.
Sobrevivente: a atleta Luciana Timóteo da Silva Ferraz, 43 anos, também foi atingida, mas resistiu aos ferimentos.
Acusação: a investigação apontou que João Vitor dirigia em alta velocidade e sob efeito de álcool.
Indiciamento: homicídio culposo, com agravantes de embriaguez ao volante e excesso de velocidade.
Repercussão: o caso mobilizou atletas e corredores, que realizaram protestos e atos pedindo justiça por Danielle.

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