Campo Grande (MS), Sábado, 16 de Agosto de 2025

Economia / Empreendedorismo

Grupo Dakila propõe investir até R$ 55 milhões para transformar antiga rodoviária de Campo Grande em mini shopping

Projeto liderado por Urandir Fernandes de Oliveira prevê revitalização do espaço, reaberto após 15 anos de abandono, e geração de até 2 mil empregos

10/08/2025

20:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A Ecossistema Dakila, do empresário Urandir Fernandes de Oliveira, apresentou proposta para investir entre R$ 50 milhões e R$ 55 milhões na transformação da antiga Estação Rodoviária de Campo Grande em um mini shopping. O local, fechado há 15 anos por falta de movimento, passaria a abrigar lojas, restaurantes e serviços, com expectativa de gerar 2 mil empregos diretos e indiretos.

Aquisição e obras

Oliveira já iniciou a compra de salas comerciais no prédio: 23 unidades já adquiridas, outras oito em negociação e meta de chegar a 40 salas — investimento estimado em R$ 3 milhões apenas na aquisição. A previsão é controlar entre 60% e 65% dos espaços.

A segunda fase do projeto prevê obras de revitalização, incluindo reparos hidráulicos e elétricos, além da reforma interna das salas comerciais. Paralelamente, a Prefeitura de Campo Grande investe R$ 24 milhões na revitalização de 10 mil metros quadrados de área pública, mas o trabalho avança lentamente e já teve o prazo de conclusão prorrogado cinco vezes.

Parcerias e geração de empregos

As empresas do grupo Dakila serão as primeiras a ocupar o espaço, entre elas: Dakila Pesquisas, 067 Vinhos, Kion Cosméticos, Café com Você, Allola Restaurante, Zigurats Materiais de Construção, Merkadores e BDM Digital.
O plano inicial prevê 350 empregos diretos e 800 indiretos nos primeiros seis meses, com possibilidade de expansão a partir da entrada de novos parceiros.

Impacto urbano

A reabertura da antiga rodoviária também pode representar um respiro para a região central, marcada pelo abandono, pela presença de moradores de rua e pelo fechamento de imóveis. Nos últimos anos, vários projetos públicos foram anunciados, mas nenhum saiu do papel.

Urandir e a trajetória polêmica

Aos 62 anos, Urandir Fernandes de Oliveira ganhou notoriedade nos anos 1990 como ufólogo, após se mudar para Corguinho (MS) e investigar o suposto aparecimento de extraterrestres. Ficou nacionalmente conhecido pelo caso do ET Bilu, apresentado em reportagem do SBT.
Hoje, comanda um conglomerado de 19 empresas, incluindo um banco digital com moeda própria (BDM Digital), uma vinícola (067 Vinhos), uma companhia aérea (Air Pantanal) e a marca de cosméticos Kion Cosméticos.

Entre suas polêmicas mais recentes está o projeto Ratanabá, que aponta a existência de uma cidade perdida na Amazônia, supostamente datada de milhões de anos.

“Agora é torcer para que o investimento dê certo e a velha Estação Rodoviária volte a viver o glamour do século passado”, disse Oliveira ao apresentar o projeto.


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