Interior / Bataguassu
Homem é preso em Bataguassu ao aplicar golpes usando nome de fábrica de celulose da Bracell
Suspeito cobrava “taxas” falsas de hospedagem e alimentação de comerciantes locais; empresa nega qualquer vínculo
28/10/2025
09:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Um homem de 35 anos foi preso em flagrante em Bataguassu (MS), a 335 km de Campo Grande, após se passar por funcionário da Bracell, empresa responsável pela futura instalação de uma mega fábrica de celulose na região. O suspeito aplicava golpes em comerciantes, cobrando supostas taxas de hospedagem e alimentação relacionadas à construção do empreendimento.
Segundo informações da Delegacia de Bataguassu, o golpista se apresentava como “técnico de segurança” da empresa e convencia empresários locais de que seus serviços seriam contratados para a fase de implantação da fábrica. Após ganhar a confiança das vítimas, ele solicitava transferências bancárias ou pagamentos em dinheiro, alegando tratar-se de taxas de vistoria e regularização de hospedagem.
“Ele convencia os proprietários de que a hospedagem seria contratada pela Bracell e, após criar um vínculo de confiança, solicitava valores e desaparecia em seguida”, informou a polícia em nota.
As investigações apontam que ao menos três restaurantes e várias pousadas da cidade foram lesados. A prisão ocorreu na tarde de segunda-feira (27), quando o suspeito tentava abordar novas vítimas.
A Bracell confirmou que não possui qualquer vínculo com o homem preso e esclareceu que seus processos de contratação e vistoria ocorrem apenas por canais oficiais, sem cobrança de taxas ou intermediação por terceiros.
“A Bracell reitera que todas as tratativas comerciais são realizadas diretamente com os prestadores de serviço, mediante contratos formais e sem nenhum tipo de taxa presencial”, informou a companhia.
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar possíveis comparsas e mapear outras cidades onde o golpe possa ter sido aplicado. O nome do suspeito não foi divulgado para não comprometer as investigações.
O caso serve de alerta a comerciantes e empresários da região para que não realizem pagamentos antecipados ou forneçam dados pessoais sem confirmação direta com a empresa.
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