Esporte / Infraestrutura
Reunião que definiria futuro do Morenão é adiada sem nova data
Deputado Pedrossian Neto aguarda avanços nos estudos de viabilidade; estádio segue interditado desde 2022
01/07/2025
23:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A reunião de trabalho que aconteceria nesta terça-feira (1º) para discutir o futuro do Estádio Pedro Pedrossian (Morenão) foi adiada sem nova data definida. O encontro havia sido proposto pelo deputado estadual Pedrossian Neto (PSD) durante audiência pública realizada em 17 de junho, mas, segundo sua assessoria, não houve avanços significativos nos estudos de viabilidade conduzidos pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) que justificassem a realização da reunião.
O principal entrave é a formalização do convênio de delegação entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e o governo estadual, que prevê a cessão da gestão do Morenão por 35 anos. A autorização foi concedida pela UFMS em dezembro de 2024, mas ainda não foi assinada.
Entre as exigências da universidade estão:
Cobertura total dos custos de manutenção por parte do Estado
Preservação de espaços acadêmicos na área do estádio
Reserva de datas para eventos universitários e esportivos
Já o governo estadual condiciona o aceite à encontrar um parceiro privado interessado em assumir a gestão do estádio.
Fechado desde 2022, o Morenão permanece inutilizado por clubes e pelos acadêmicos da UFMS, especialmente os do curso de Educação Física, que utilizavam o espaço para aulas práticas, treinamentos e torneios.
O objetivo da reunião adiada era justamente avaliar uma solução viável para reabrir o estádio até o Campeonato Estadual de 2026, que começa em janeiro.
Deputado Pedrossian Neto (PSD)
Setesc (Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura)
Seinfra (Secretaria de Infraestrutura)
FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul)
Ministério Público Estadual
Polícia Militar
UFMS
Em 2022, uma tentativa de reforma foi iniciada pela Fapec, com foco na modernização de vestiários e banheiros, mas foi interrompida. Dos R$ 9 milhões inicialmente destinados à obra, cerca de R$ 7 milhões foram devolvidos ao Estado e permanecem retidos nos cofres públicos.
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