Polícia / Saúde
Paciente com tornozeleira eletrônica destrói sala de atendimento na UPA Universitário, em Campo Grande
Homem aguardava atendimento há pouco mais de 30 minutos; caso acende alerta sobre segurança nas unidades de saúde
31/03/2025
09:55
CGN
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Uma situação de violência foi registrada na tarde deste domingo (30) na UPA Universitário, em Campo Grande, quando um paciente que utilizava tornozeleira eletrônica vandalizou uma das salas de atendimento da unidade. O episódio gerou prejuízos materiais e expôs novamente a fragilidade na segurança de profissionais da saúde.
Segundo relato de um funcionário da unidade, o paciente deu entrada às 14h28 e foi classificado com cor amarela, sendo orientado a aguardar na área de curativos. Por volta das 15h, o médico responsável iniciou a avaliação do ferimento, mas ao retornar com os materiais necessários, encontrou a sala parcialmente destruída.
“Quando voltou com o avental e o material, o armário já estava no chão”, contou o profissional.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu nota confirmando o ocorrido e informou que o paciente “se exaltou e foi flagrado vandalizando o local pelo próprio profissional”. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada e passou a acompanhar o paciente, que permaneceu em leito. Um boletim de ocorrência foi registrado.
Profissionais da unidade relataram que episódios de agressividade e desrespeito têm se tornado comuns na UPA Universitário.
“A gente não tem o mínimo de qualidade para trabalhar. Não sabe o que pode acontecer quando vai para o plantão”, desabafou um servidor da saúde.
“Há um mês, tivemos uma tentativa de estupro contra uma colega dentro do serviço. Disseram que iriam reforçar a segurança, mas até agora não vimos mudanças concretas”, completou.
Na época da tentativa de estupro, houve promessa da instalação de um núcleo de apoio e reforço da presença da GCM, com aumento do efetivo. Até o momento, os servidores afirmam que as medidas não foram efetivamente implantadas.
O caso reacende a discussão sobre a necessidade de garantir ambiente seguro para servidores da saúde, especialmente em unidades de atendimento emergencial, onde há constante tensão e grande fluxo de pacientes.
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