O projeto de concessão das rodovias MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das BR-262 e BR-267, conhecida como Rota da Celulose, prevê anel viário em cinco municípios de Mato Grosso do Sul. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado, de quarta-feira (07).

O município de Água Clara cresceu em torno da BR-262 e recebe muito tráfego de veículos. Para minimizar esse problema foi proposto um semianel viário, que será chamado de Contorno de Água Clara. A previsão é desapropriar área de 467.460,00 m².

A extensão será de 6.678 metros, com início em uma nova rotatória alongada, localizada aproximadamente no km 141+200 da MS-262.

O trajeto atravessa áreas rurais e inclui a passagem em um viaduto com 40 metros de extensão. Depois, segue também por área rural e chega a uma nova ponte de 80 metros, que será construída para travessia.

O contorno continua até chegar ao km 147+150 da BR-262, onde será estabelecido uma nova rotatória alongada do contorno.

Em Bataguassu foi proposto 12.620 metros de extensão e tem início em uma nova rotatória alongada na BR-267, próximo do km 31 e 200. Está previsto área de desapropriação de 883.400,00 m².

O trajeto também passa por áreas rurais e inclui o encontro com a MS-395. Depois chega ao km 25+500 da MS-267, onde será instalada outra rotatória. O contorno segue até o km 71+350 da MS-395, onde está planejado um outro trecho.

Em Ribas do Rio Pardo está proposto 12.165 metros de extensão, iniciando próximo do km 235 e 958 da BR-262 e atravessando área rural, vai até uma rotatória alongada a MS-340, na altura do km 4+700.

No fim, chega na MS-357 até o km 243+393 em um novo trecho a ser implantado. Está previsto uma área de desapropriação de 892.710,00 m².

Também está previsto a duplicação de um trecho de 116 quilômetros, entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, especificamente até à fábrica da Suzano, após o posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

É esperado 116 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 dispositivos em nível para proporcionar mais segurança.

Ainda conforme o estudo, também está sendo proposto o Contorno de Santa Rita do Pardo, que terá 4.222 metros de extensão, começando em um novo trecho próximo ao km 222+600 da MS-040.

O trajeto atravessa áreas rurais e inclui a passagem na ponte sobre um córrego já existente, até chegar ao km 287+300 da MS-338, onde está planejada a implantação de um novo trecho viário. Por lá, está previsto área de desapropriação de 168.880,00 m².

Por fim, o Contorno de Três Lagoas proposto possui 16.145 metros de extensão, começando próximo ao km 2+660 da BR-262. A previsão é de desapropriar área de 1.130.150,00 m².

O trajeto também passa por áreas rurais e inclui trecho viário na altura do km 12, até chegar ao km 17+780 da BR-262.

Projeto - As melhorias previstas atendem o volume de tráfego atual e o projetado nos próximos anos. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão de 869 quilômetros pelo período de 30 anos.

O objetivo é ampliar e antecipar investimentos em infraestrutura para a melhoria da malha viária, com duplicações, acostamentos, terceiras faixas, dispositivos em nível e proporcionar mais segurança e prestação de serviços.

O estudo abrange nove municípios de Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia.

O projeto foi disponibilizado no site www.epe.segov.ms.gov.br. Os interessados em melhorar a proposta de operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade do sistema rodoviário do trecho podem preencher o formulário e enviar as mudanças até o 06 de setembro de 2024 no site.

O documento precisa ser encaminhado ao e-mail [email protected], devidamente identificado. A expectativa é de que o projeto seja apresentado na B3, em dezembro deste ano.