EDUCAÇÃO
IFMS implantará mais 3 unidades no estado. Confira as possíveis sedes
Documento aponta oito municípios com potencial para ter um campus da instituição. Um deles é Campo Grande, que teria a segunda unidade
11/03/2024
10:30
ASSECOM
Está marcado para esta terça-feira, 12, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Camilo Santana o anúncio de criação de 100 novos campi de Institutos Federais, instituições que formam a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológicao.
O evento será no Palácio do Planalto, em Brasília, (DF) às 9 horas (horário de Mato Grosso do Sul). Todos os reitores dos Institutos Federais foram convocados para a cerimônia pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif)
A reitora do IFMS, Elaine Cassiano, estará no Palácio do Planalto, na terça-feira, 12, para acompanhar o anúncio dos novos campi dos Institutos Federais. Desde o fim de 2022, a instituição se prepara para uma possível expansão e, para isso, elaborou um estudo que aponta oito municípios com potencial para receber novos campi.
Com um arcabouço teórico que analisa o desenvolvimento econômico brasileiro nos últimos 40 anos e dados da conjuntura econômica e social de Mato Grosso do Sul, o documento sugere a possibilidade de criação de oito novos campi do IFMS. Os municípios com potencial para receber a instituição são: Campo Grande (segunda unidade), Chapadão do Sul, Paranaíba, Sidrolândia, Rio Brilhante, Maracaju, Amambai e Aparecida do Taboado.
Segundo o economista George Tada, elaborador do documento, alguns municípios se destacam pela importância econômica. É o caso de Sidrolândia, Maracaju e Rio Brilhante, que estão entre os dez maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do Estado. Outros municípios foram listados devido à localização geográfica, pois estão muito distantes dos campi existentes, como é o caso de Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul e Paranaíba.
“Além disso, entre 2010 e 2022 Chapadão do Sul registrou variação de quase 65% de sua população e em Aparecida do Taboado essa variação foi de cerca de 24%, colocando-os entre os municípios com as maiores taxas de crescimento populacional. A região se destaca também pelo avanço da indústria de papel e celulose”, completa o economista.
De acordo com o economista, um segundo campus na Capital seria necessário pelo fato de a cidade concentrar cerca de 30% da população de Mato Grosso do Sul.
“A Capital, sendo o maior PIB do Estado, atrai muitos investimentos e possivelmente gerará muitas oportunidades após a implantação da Rota Bioceânica, na qual se espera que Campo Grande se transforme num hub logístico”, avalia.
Já o município de Amambai foi sugerido, segundo Tada, por estar localizado na Região Geográfica Imediata de Amambai, com cerca de 40 mil habitantes, e pela necessidade de se promover o desenvolvimento dos municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano IDH) e baixos PIB per capita, como os da região extremo Sul do Estado.
Criado em 2008, o IFMS possui atualmente campi em dez municípios: Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.
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