A Guarda Civil Metropolitana marcou presença em um dos locais
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©GCM |
Mais denúncias e flagras de aglomerações após às 20h foram feitas nas redes sociais nesta última sexta-feira (10), em Campo Grande. Desta vez, um posto de combustível lotado de pessoas e mais festas em residências indignaram os leitores do Jornal Midiamax.
Postado por volta das onze horas da noite, uma mulher registrou um grupo de pessoas dentro de um posto de combustível e vários carros em torno do local. “Nós estamos em plena pandemia, com aumento de mais de 500%, e olha só como está? Olha os carros. Tudo lotado! Gente, é um absurdo isso!”, diz durante a filmagem.
Nos comentários da postagem, há seguidores alegando que a aglomeração flagrada é na Avenida Euler de Azevedo, na Vila Nossa Senhora das Graças. “Passei ontem aí. Tinha mais gente do que aparenta”, comenta outra pessoa. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi ao local e encerrou a aglomeração.
Já em bairros, há mais denúncias de festas dentro de residências. “Moro na Vila Almeida, região do Santo Amaro, e os vizinhos da casa ao fundo com a minha se reúnem toda semana, desde o início da pandemia”, alega uma moradora, que não quis se identificar.
Segundo ela, as reuniões acontecem sempre à meia noite e seguem até a “madrugada adentro”. Na noite desta sexta-feira, mais uma festa aconteceu. “Estão até agora (04h08) tocando violão, cantando. Acredito que bebendo, porque já parecem estar bêbados”, destacou. Além da música e gritaria, a moradora já escutou som de sinuca e karaokê no local.
Ainda nesta sexta, segundo um leitor que preferiu não se identificar, convites de festas clandestinas são divulgados através das redes sociais e pelo WhatsApp. Nas imagens, nota-se várias pessoas aglomeradas, sem preocupação com uso de máscaras e distanciamento social.
Lembrando que Campo Grande já registrou mais de quatro mil casos confirmados de coronavírus e 10 mortes em apenas 24h. O Estado já ultrapassou mais de 12 mil casos e registra 147 mortes pela doença.
Toque de Recolher
Para denunciar festas e aglomerações, basta ligar no 153, da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Quem desobedecer o toque de recolher, das 20h às 05h, a pessoa ou estabelecimento pode responder civil, administrativamente e criminalmente, “podendo responder por crimes contra a saúde pública e contra a administração pública em geral”.
A medida tem duração de 12 dias, ou seja, até 19 de julho e, no próprio decreto, a Prefeitura esclarece que o regramento pode mudar de acordo com a situação epidemiológica dos próximos dias.
Por: Renata Fontoura