Economia / Cidadania
Mais de 182 mil famílias em Mato Grosso do Sul recebem o Bolsa Família em setembro
Investimento federal supera R$ 125,5 milhões; Campo Grande concentra maior número de beneficiários
18/09/2025
11:15
DA REDAÇÃO
O programa de transferência de renda do Governo do Brasil alcança os 5.570 municípios do país
O Bolsa Família contempla em setembro 182,3 mil famílias em Mato Grosso do Sul, distribuídas nos 79 municípios do estado. O investimento do Governo Federal supera R$ 125,5 milhões, com valor médio de R$ 690,15 por família. Os pagamentos começaram na quarta-feira (17) e seguem até o dia 30, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS).
Entre os contemplados, 107,1 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, com adicional de R$ 150, totalizando um repasse de R$ 14,73 milhões.
Outros 167,4 mil crianças e adolescentes (7 a 18 anos), além de 7,2 mil gestantes e 3,8 mil nutrizes, recebem R$ 50 adicionais, representando mais R$ 7,94 milhões em investimentos.
1.635 pessoas em situação de rua
21.382 indígenas
455 quilombolas
40 famílias com crianças em situação de trabalho infantil
562 pessoas resgatadas de trabalho análogo à escravidão
1.764 catadores de material reciclável
Campo Grande – 45.984 famílias
Dourados – 12.107
Corumbá – 9.219
Ponta Porã – 8.787
Três Lagoas – 6.969
Paranhos é o município com maior valor médio de benefício em setembro (R$ 804,42), seguido por Ladário (R$ 743,10), Japorã (R$ 742,98) e Miranda (R$ 733,23).
No Brasil, o programa chega a 19,07 milhões de famílias em setembro, beneficiando 49,75 milhões de pessoas. O investimento federal atinge R$ 12,96 bilhões, com tíquete médio de R$ 682,22.
Nordeste lidera com 8,89 milhões de famílias e R$ 6 bilhões em repasses.
Centro-Oeste, onde está Mato Grosso do Sul, contempla 1 milhão de famílias com investimento de R$ 686,42 milhões.
Roraima aparece como o estado com maior valor médio do benefício (R$ 740,15), seguido por Amapá, Acre e Amazonas.
Criada na nova versão do programa, a Regra de Proteção permite que famílias permaneçam no Bolsa Família por até um ano mesmo após conseguirem emprego formal ou aumento de renda. Nesse caso, recebem 50% do valor. Em setembro, 2,6 milhões de famílias em todo o país estão nessa condição.
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