Política Internacional
EUA enviam destróieres e 4 mil militares à Venezuela para pressionar regime de Maduro
Washington acusa líder chavista de narcoterrorismo e promete usar “toda a força” contra o governo venezuelano; Caracas reage com mobilização de 4,5 milhões de milicianos
19/08/2025
20:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A crise entre Estados Unidos e Venezuela ganhou novo capítulo nesta semana. Três destróieres americanos Aegis, equipados com mísseis guiados, devem se aproximar da costa venezuelana nos próximos dias, segundo informações da agência Reuters. A medida faz parte de uma estratégia militar de Washington que inclui o deslocamento de mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para águas próximas à América Latina e ao Caribe.
A porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (19) que os EUA usarão “toda a força” contra o regime de Nicolás Maduro.
“O presidente [Donald Trump] está preparado para usar toda a força americana para impedir que as drogas inundem nosso país e para levar os responsáveis à Justiça. O regime de Maduro não é o governo legítimo – é um cartel narcoterrorista”, declarou Leavitt.
A declaração reforça a posição da Casa Branca de classificar o governo venezuelano como uma ameaça à segurança dos EUA, acusando Maduro de envolvimento direto no narcotráfico internacional.
Em resposta, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos, que, segundo ele, estarão “preparados, ativados e armados” para proteger o território venezuelano.
“Vou ativar nesta semana um plano especial para garantir a cobertura, com mais de 4,5 milhões de milicianos de todo o território nacional, diante da renovação das ameaças dos EUA”, afirmou em discurso transmitido pela TV estatal.
Washington já havia elevado a pressão no início do mês, ao dobrar de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões (R$ 273 milhões) a recompensa por informações que levem à captura de Maduro.
De acordo com autoridades americanas, o deslocamento militar deve se prolongar por meses, envolvendo operações em águas internacionais e no espaço aéreo próximo à Venezuela. Analistas avaliam que a medida representa uma das maiores demonstrações de força dos EUA na região nos últimos anos, aumentando o risco de tensão armada.
Enquanto isso, Caracas insiste no discurso de soberania e acusa Washington de tentar impor um cerco militar e econômico para desestabilizar o regime chavista.
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