Campo Grande (MS), Sábado, 18 de Outubro de 2025
Política / Comércio Exterior
Senadores Nelsinho Trad e Tereza Cristina discutem tarifaço com Governo de MS antes de missão oficial aos EUA
Parlamentares vão levar aos americanos preocupações com carnes processadas, celulose e ferro-gusa; governo estadual aposta em diálogo técnico e diplomático
23/07/2025
19:15
DA REDAÇÃO
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Os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Tereza Cristina (PP-MS) se reuniram com o governador Eduardo Riedel, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico Jaime Verruck e o secretário-executivo do Escritório de Representações de MS no DF, Waldemir Moka, para alinhar estratégias antes da missão oficial aos Estados Unidos. A comitiva buscará diálogo com autoridades americanas sobre o tarifaço anunciado por Donald Trump contra produtos brasileiros.
“A principal preocupação do Governo do Estado está centralizada em três eixos: carnes processadas, celulose e ferro-gusa. Esses três produtos representam quase 80% das preocupações comerciais de MS”, afirmou Nelsinho Trad.
Carnes processadas, celulose e ferro-gusa são os setores mais afetados em Mato Grosso do Sul pelas novas tarifas de 50% impostas pelos EUA.
A comitiva parlamentar levará um relatório técnico detalhado aos representantes americanos, com dados sobre o impacto regional.
A estratégia inclui abrir um canal permanente de diálogo bilateral, mesmo que os efeitos comerciais já estejam em vigor.
Nelsinho e Tereza Cristina integram a comitiva brasileira que tentará reverter ou mitigar os efeitos do tarifaço.
Segundo o senador, a missão vai além da tentativa de reversão: “Nossa principal missão será abrir um canal de conversa duradouro com os EUA, para tratar da questão tarifária com seriedade e constância.”
O governador expressou apoio irrestrito à articulação parlamentar.
“Riedel fez uma mensagem de otimismo, incentivo e apoio, reconhecendo a alta responsabilidade da missão”, relatou Nelsinho.
As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas por Donald Trump, entram em vigor em 1º de agosto de 2025, com alegações de retaliação a decisões do STF e supostas restrições à liberdade de expressão no Brasil. As medidas têm gerado forte repercussão política e comercial.
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