Política / Economia
Câmara de Campo Grande cobra medidas urgentes da Prefeitura para conter crise fiscal
Presidente Epaminondas Neto, o Papy, propõe “terapia intensiva” nas contas públicas e corte imediato de gastos
25/06/2025
22:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A Câmara Municipal de Campo Grande cobrou, nesta semana, ações emergenciais do Poder Executivo para enfrentar a crise financeira da capital sul-mato-grossense. O presidente do Legislativo, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), afirmou que a situação das contas públicas é grave e exige medidas drásticas de contenção de despesas, classificando o momento como “uma questão de vida ou morte”.
Durante sua fala, Papy sugeriu que o município adote uma espécie de “terapia intensiva nas finanças públicas”, com foco em cortes imediatos, revisão de prioridades orçamentárias e envio de projetos que estabeleçam regras legais para limitar gastos.
“A Prefeitura precisa mandar projetos que forcem a economia pela lei. Criar regras claras: não pode gastar com isso, tem limite para aquilo”, declarou o presidente da Câmara.
O parlamentar comparou a administração municipal a uma casa em crise financeira:
“Você tem que olhar o que pode economizar. Onde tem prioridade, onde tem menos prioridade e começar a fazer cortes”.
Papy destacou também que a própria Câmara precisa colaborar, evitando a aprovação de projetos que gerem novas despesas sem contrapartida financeira.
“Muitas vezes um vereador apresenta um projeto que gera despesa. Isso precisa parar. Temos que nos comprometer com a saúde financeira da cidade”, enfatizou.
Entre as soluções apontadas, o presidente da Casa mencionou a necessidade de adesão da Prefeitura ao programa do Tesouro Nacional para reabilitar a Capacidade de Pagamento (Capag C). Para isso, o Executivo precisa apresentar metas e propostas de ajuste que devem passar pela aprovação do Legislativo.
“A gente precisa que a Prefeitura mande esse estudo com urgência. Precisamos votar e ajudar Campo Grande a reencontrar o equilíbrio fiscal”, afirmou.
Ao ser questionado se acredita na disposição do Executivo em tomar medidas duras, Papy foi enfático:
“Não é uma questão de escolha. Ou faz, ou vai ter muita dificuldade financeira”.
A expectativa agora é que a prefeita Adriane Lopes (PP) envie projetos de lei com medidas de austeridade fiscal. Segundo o presidente da Câmara, os vereadores estão prontos para votar as matérias que promovam responsabilidade e equilíbrio nas contas públicas.
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