Política / Partidos
Disputa pelo comando do PT em Campo Grande será acirrada e mira reeleição de Lula
Pedro Kemp e Elaine Becker disputam diretório municipal com foco na candidatura própria ao governo de MS e fortalecimento da sigla
14/06/2025
08:00
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
A eleição para a presidência do diretório municipal do PT em Campo Grande promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Com foco na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 e no fortalecimento do partido em Mato Grosso do Sul, duas chapas estão na disputa: uma liderada pelo deputado estadual Pedro Kemp, e outra pela atual secretária de organização do partido, Elaine Becker.
O primeiro debate entre os candidatos aconteceu no dia 7 de junho, no Sindicato dos Bancários, e evidenciou as divergências internas sobre os rumos da sigla no Estado.
Representando a corrente Articulação de Esquerda, Elaine defende uma estruturação mais robusta da legenda até 2026, com foco na candidatura própria ao governo de Mato Grosso do Sul e no apoio à possível candidatura do deputado federal Vander Loubet ao Senado.
“É fundamental que o partido apresente uma candidatura própria ao Executivo para defender nossas bandeiras históricas e garantir que o projeto nacional de Lula tenha sustentação nos estados”, afirmou Elaine.
Já Pedro Kemp, apoiado por grupos como Avante, Resistência Socialista e Democracia e Socialismo, propõe que o PT se desligue do governo estadual de Eduardo Riedel (PSDB), alegando que há “divergências profundas” com a atual gestão, sobretudo nas políticas voltadas a indígenas e movimentos sociais.
“O partido entrou no governo por necessidade circunstancial. Hoje é preciso ter coerência com nossa história. Queremos um governo que respeite os movimentos sociais e a população mais pobre”, destacou Kemp.
Saída dos cargos que o PT ocupa no governo estadual.
Fortalecimento da juventude petista e dos movimentos sociais.
Investimento em formação política para combater o avanço da extrema-direita.
Atualização do cadastro de filiados e incentivo à militância.
Fortalecimento da estrutura partidária até 2026.
Candidatura própria ao governo de MS.
Apoio à possível candidatura de Vander Loubet ao Senado.
Crescimento da bancada estadual e federal.
21 de junho – Debate das chapas nacionais.
28 de junho – Debate das chapas estaduais.
6 de julho – Eleição nacional e municipal.
Em Campo Grande, a votação ocorrerá na Escola Estadual Vespasiano Martins, no Centro. O modelo é proporcional: cada chapa ocupa os cargos conforme o número de votos obtidos.
O regulamento prevê cotas mínimas para garantir diversidade na composição do diretório:
50% para mulheres
20% para jovens (até 30 anos)
20% para negros e indígenas
O resultado definirá não apenas a condução da sigla na capital sul-mato-grossense, mas também o alinhamento estratégico para as eleições municipais de 2026 e a disputa pelo governo do Estado.
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