Política
Ataques à ministra Marina, elogios a Riedel, tensão no Judiciário e novos desdobramentos da Operação Última Ratio marcam o cenário político
28/05/2025
22:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Após ser hostilizada por senadores na Comissão de Infraestrutura, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) afirmou que sua atuação é baseada em dados técnicos e não em ideologia. Para reforçar seu compromisso com o diálogo federativo, ela citou o governador Eduardo Riedel (PSDB) como exemplo positivo. Segundo Marina, os dois atuaram “ombro a ombro” no combate aos incêndios no Pantanal em 2023.
O deputado Pedro Kemp (PT) apresentou moção de apoio à ministra, denunciando “violência política de gênero” e comportamento misógino por parte de senadores.
A deputada Gleice Jane (PT) também protocolou moção, chamando o ataque de “machista e desproporcional” e lembrando que Marina é uma das lideranças ambientais mais respeitadas do mundo.
"Lugar de mulher é onde ela quiser", afirmou Gleice, citando a fala ofensiva do senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Após a Justiça Eleitoral manter o mandato da prefeita Adriane Lopes (PP), o deputado estadual Lídio Lopes elogiou o TRE-MS pela decisão e criticou os adversários por “chororô eleitoral”. Ele aproveitou para cutucar Marquinhos Trad (PDT), dizendo que o ex-prefeito agora judicializa o resultado que, no passado, aconselhava outros a aceitar.
A Justiça intimou o ex-governador André Puccinelli (MDB) para se manifestar sobre processo por lavagem de dinheiro, originado na Operação Lama Asfáltica. O juiz avalia que, como os fatos ocorreram durante o mandato, o caso pode ser remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme entendimento recente do STF.
A Polícia Federal deu continuidade às investigações sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 2023. A apuração revelou suposta disputa por uma fazenda multimilionária e apontou ligação com grupos que prestariam serviços de espionagem e homicídios por encomenda.
Um militar aposentado foi preso em Mato Grosso, suspeito de envolvimento direto no crime.
A Operação Última Ratio, que já afastou desembargadores em MS, também investiga venda de sentenças judiciais em tribunais superiores.
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