Polícia / Campo Grande
Pintor é morto com sinais de tortura dentro de casa em Campo Grande
Israel Reis dos Santos, de 52 anos, foi encontrado com fio no pescoço e travesseiro no rosto; familiares clamam por justiça
17/05/2025
13:15
DA REDAÇÃO
Israel tinha 52 anos e trabalhava como pintor. (Foto: Reprodução, Redes Sociais)
Israel Reis dos Santos, de aproximadamente 52 anos, foi encontrado morto com sinais de tortura dentro da própria casa no bairro Guanandi, em Campo Grande, na tarde de sexta-feira (16). O caso gerou comoção entre familiares, amigos e vizinhos, que prestam homenagens ao pintor neste sábado (17), durante o velório realizado no Cemitério Cruzeiro.
De acordo com a Polícia Militar, o corpo da vítima foi localizado sobre a cama, com um travesseiro cobrindo o rosto, uma coberta e um fio de ferro de passar roupa enrolado no pescoço. O cenário indicava sinais evidentes de violência, com lesões na cabeça e indícios de luta corporal. Os equipamentos de segurança eletrônica do imóvel haviam sido arrancados, e o portão da casa estava aberto, com sinais de arrombamento.
Segundo informações repassadas pela empresa responsável pelo sistema de monitoramento do imóvel, os equipamentos de segurança pararam de funcionar por volta das 8h da manhã. Um agente foi até o local, notou o portão aberto, mas não adentrou o imóvel. Após isso, um técnico foi enviado para retirada dos equipamentos, momento em que constatou os sinais de violação e acionou o supervisor.
Ao entrar na residência, o supervisor encontrou manchas de sangue e, em um dos quartos, o corpo de Israel. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e constataram o óbito.
Os familiares de Israel ainda tentam compreender a brutalidade do crime. “Estamos sem acreditar. É tanta maldade”, desabafou um parente. Segundo relatos, Israel era uma pessoa reservada, e a família afirma não ter conhecimento de nenhum desentendimento ou suspeito.
Nas redes sociais, parentes lamentaram a perda e pediram justiça. “Descanse em paz, meu grande parente… Um dia esses assassinos pagarão pelo que fizeram”, escreveu um familiar. “Estava tão lindo, tio. Muito triste por sua partida. Mas a justiça de Deus não falha”, disse uma sobrinha.
O caso é investigado pela Polícia Civil como homicídio qualificado. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou a motivação do crime. A Delegacia de Homicídios da Capital (DEH) está à frente do inquérito.
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