Campo Grande (MS), Terça-feira, 13 de Maio de 2025

Política / Assembleia Legislativa

Deputado Caravina destaca modelo inovador de concessão da Rota da Celulose em MS

Novo formato prevê pedágio mais barato, obras garantidas, fiscalização estadual e sistema free-flow

13/05/2025

11:30

DA REDAÇÃO

deputado estadual Caravina (PSDB)

Durante sessão plenária nesta terça-feira (13) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado estadual Caravina (PSDB) celebrou o sucesso do leilão da Rota da Celulose, destacando o modelo inovador de concessão rodoviária, que difere significativamente da experiência anterior com a BR-163.

“O Consórcio K&G Rota da Celulose venceu o leilão oferecendo o maior desconto — 9% sobre a tarifa de pedágio — e um modelo mais eficiente, transparente e seguro para os usuários”, afirmou o parlamentar.

A concessão abrange trechos das rodovias MS-040, MS-338, MS-395, além das federais BR-262 e BR-267, e prevê investimentos superiores a R$ 217 milhões em infraestrutura.

Inovação no modelo de concessão

Caravina apontou uma série de diferenciais no novo contrato, que devem evitar os problemas enfrentados na BR-163, como tarifas elevadas, obras inacabadas e falta de fiscalização adequada. Entre os avanços estão:

  • Obrigatoriedade de conclusão das obras após início dos serviços (vedação à segmentação)

  • Criação de conta centralizadora para garantir a aplicação dos recursos

  • Fiscalização técnica sob responsabilidade do Estado, com acompanhamento próximo e transparente

  • Implantação de pedágio eletrônico (free-flow), com leitura automática de placas, sem praças físicas

  • Instalação de balanças dinâmicas, que pesam veículos em movimento, promovendo mais agilidade e segurança

Menor custo para o usuário

Com o desconto oferecido pelo consórcio vencedor, os usuários devem pagar menos no pedágio do que se previa inicialmente. Segundo Caravina, isso demonstra o interesse em tornar o sistema mais justo e eficiente, com retorno claro para a população.

Modelo de compartilhamento de riscos

Outro ponto destacado foi a introdução do compartilhamento de risco de demanda:

  • Se o fluxo de veículos variar até 10%, o risco permanece com a concessionária

  • Acima desse percentual, lucros ou prejuízos serão compartilhados com o poder público

  • Em caso de aumento expressivo do tráfego, a população será beneficiada com redução de tarifas ou novos investimentos

“É um modelo mais justo e equilibrado. Garante benefícios à população mesmo em cenários de aumento de circulação”, concluiu o deputado.


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