Economia / Energia Elétrica
Tarifa de energia elétrica sobe até 9% no Brasil; MS terá segundo maior reajuste
Levantamento da Abradee aponta que aumento será de R$ 18,03 por MWh no Estado, atrás apenas do Pará
13/05/2025
06:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Os consumidores brasileiros devem enfrentar um reajuste médio de 9% na tarifa de energia elétrica, de acordo com levantamento da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica). Entre os estados mais impactados, Mato Grosso do Sul ocupa o segundo lugar, com aumento estimado de R$ 18,03 por megawatt-hora (MWh), ficando atrás apenas do Pará, onde o reajuste será de R$ 19,45 por MWh.
O aumento é atribuído aos vetos presidenciais em trechos da lei que regulamenta a geração de energia eólica offshore. Segundo a Abradee, os dispositivos vetados evitavam subsídios a fontes de energia como termelétricas a carvão e gás natural, os chamados "jabutis" incluídos no texto durante a tramitação no Congresso.
“Esses jabutis criam subsídios que beneficiam grupos específicos, mas aumentam a conta de luz de toda a população brasileira e vão pesar especialmente no bolso da população mais pobre”, alertou Marcos Madureira, presidente da Abradee, em entrevista à Folha de S. Paulo.
A associação estima que os reajustes representarão um custo adicional de R$ 545 bilhões nas tarifas, o equivalente a manter a bandeira vermelha 2 — a mais cara do sistema — por 25 anos seguidos. Segundo os cálculos, o impacto inflacionário pode ser de até 0,35 ponto percentual ao mês no IPCA, o índice oficial de inflação.
Pará – R$ 19,45 por MWh
Mato Grosso do Sul – R$ 18,03 por MWh
Alagoas – R$ 17,88 por MWh
Rio de Janeiro – R$ 17,97 por MWh
Amazonas – R$ 17,77 por MWh
Mato Grosso – R$ 17,56 por MWh
Piauí – R$ 17,18 por MWh
Acre – R$ 17,16 por MWh
Tocantins – R$ 17,06 por MWh
Bahia – R$ 17,01 por MWh
Os demais estados também enfrentarão reajustes significativos, incluindo Minas Gerais (R$ 16,57), Goiás (R$ 15,46) e São Paulo (R$ 13,82).
Sancionada em janeiro deste ano, a lei que regulamenta a utilização do potencial energético offshore prevê incentivos à indústria nacional, geração de empregos e segurança energética. No entanto, os vetos do Executivo impediram a efetivação de trechos que representavam custos bilionários e poderiam comprometer o equilíbrio financeiro do setor elétrico.
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