Campo Grande (MS), Quinta-feira, 17 de Abril de 2025

Política / Justiça

Eletricista é preso em Campo Grande por envolvimento em quadrilha que desviou R$ 3 milhões de prefeituras no Paraná

Operação nacional já resultou em 29 prisões por estelionato e associação criminosa; investigado teve prisão temporária decretada por cinco dias

09/04/2025

07:30

MDX

DA REDAÇÃO

©Reprodução, PCPR

Um eletricista de 54 anos, morador do bairro Taveirópolis, em Campo Grande, foi preso nesta terça-feira (8) durante uma operação policial contra uma quadrilha acusada de desviar cerca de R$ 3 milhões de prefeituras do Paraná. A prisão ocorreu em cumprimento a mandado expedido pela Justiça paranaense.

A operação nacional contou com o apoio da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e de outros oito estados. O mandado de busca, apreensão e prisão temporária por cinco dias foi cumprido na residência do suspeito, onde nada de ilícito foi encontrado até o momento. O eletricista é um dos 29 investigados presos por suspeita de estelionato e associação criminosa.

A operação e seus desdobramentos

  • Estados envolvidos: MS, CE, SP, RN, GO, PI, SC, PA e DF

  • Total de mandados: 79 mandados judiciais cumpridos em 9 estados

  • Objetos apreendidos: Cartões bancários, celulares, documentos e outros itens que serão periciados

A investigação identificou 38 beneficiários diretos das transferências ilícitas, principalmente localizados no Ceará e São Paulo. A ação teve origem no desvio de recursos de cinco prefeituras paranaenses: Doutor Camargo, Iporã, São Manoel do Paraná, Roncador e Paranapoema.

Modus operandi: engenharia social e golpe institucional

Segundo o delegado Gustavo Mendes Marques de Brito, da Polícia Civil do Paraná, os criminosos se passavam por representantes de empresas bancárias para enganar funcionários das prefeituras. Utilizando técnicas de engenharia social, coletavam dados sigilosos com o pretexto de "atualização de cadastro", o que permitia o acesso indevido às contas públicas.

“De posse das informações, os criminosos acessavam as contas das prefeituras e realizavam transferências fraudulentas, que eram pulverizadas para diversas contas jurídicas ligadas à organização”, explicou o delegado.

Resumo da investigação:

  • Investigados presos: 29 pessoas até o momento

  • Beneficiários identificados: 38

  • Valor desviado: Cerca de R$ 3 milhões

  • Estados com operações: 9

  • Crimes investigados: Estelionato, associação criminosa, fraude eletrônica


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