Campo Grande (MS), Sexta-feira, 08 de Novembro de 2024

POLÍTICA

Zé Teixeira defende que cuidado paliativo não é eutanásia e destaca importância da abordagem humanizada

Deputado reforça a necessidade de conscientização sobre os cuidados paliativos e sua distinção da eutanásia, especialmente durante a Semana Estadual de Cuidados Paliativos

12/10/2024

13:35

ASSECOM

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado Zé Teixeira (PSDB), 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, destacou nesta quarta-feira (9) a relevância dos cuidados paliativos e a importância de desmistificar seu conceito. Em alusão à Semana Estadual de Cuidados Paliativos, instituída pela Lei 5.922/2022, de sua autoria, o parlamentar esclareceu que essa abordagem humanizada não deve ser confundida com eutanásia. "Cuidados paliativos não significam fim de vida ou eutanásia. Eles são indicados para qualquer pessoa com doença grave ou crônica que ameace a vida, proporcionando alívio da dor, controle de sintomas e apoio emocional", afirmou Zé Teixeira.

Os cuidados paliativos, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), têm o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, oferecendo suporte físico, psicológico, social e espiritual. A legislação aprovada em Mato Grosso do Sul busca justamente promover a conscientização sobre essa abordagem, que é muitas vezes associada exclusivamente a doenças terminais, quando, na verdade, pode ser iniciada desde os primeiros sinais de uma condição ameaçadora à vida.

Michele Borsoi, enfermeira paliativista da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS), reforça que os cuidados paliativos podem começar junto com terapias curativas e são essenciais para manter a qualidade de vida dos pacientes. "Eles ajudam a reduzir o sofrimento e melhoram a qualidade de vida, respeitando a autonomia do paciente e seus valores", explicou.

Além disso, o envelhecimento da população aumenta a necessidade de políticas públicas voltadas para o cuidado paliativo, como a recém-lançada Política Nacional de Cuidados Paliativos, que prevê a criação de 1.321 equipes em todo o país para ampliar o acesso a esse serviço essencial.


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