Política / Câmara Federal
Rodolfo Nogueira assina pedido de CPMI para investigar Banco Master
Deputado do PL-MS defende apuração ampla sobre colapso financeiro da instituição e possíveis conexões políticas e jurídicas
30/12/2025
11:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) assinou o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o Banco Master, alvo de um escândalo político e financeiro que ganhou repercussão nacional nos últimos meses. O caso envolve suspeitas de fraudes bilionárias, prejuízos a investidores e desdobramentos que alcançam o meio político e jurídico, incluindo menções ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Em publicação nas redes sociais, o parlamentar fez críticas duras ao que classificou como um sistema marcado por corrupção e escândalos. “O Brasil realmente é o país das maravilhas. [...] Voltou à normalidade da corrupção, dos escândalos, dos cofres públicos sangrando”, afirmou. Para Nogueira, o caso “envolve políticos, Supremo Tribunal Federal, bancos e o poder econômico”, o que, segundo ele, tornaria impossível ocultar a dimensão do problema.
O requerimento da CPMI ainda está em fase de coleta de assinaturas e busca apurar irregularidades atribuídas ao Banco Master, cujo colapso financeiro provocou perdas a clientes, investidores e fundos de previdência. Entre os pontos centrais estão suspeitas de emissão fraudulenta de títulos de crédito, tema que já é alvo de investigação da Polícia Federal.
Segundo Rodolfo Nogueira, a CPMI é um instrumento essencial para garantir transparência e responsabilização diante das denúncias consideradas graves e com impacto sistêmico.
O Banco Master passou a ser investigado após medidas administrativas, como a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central do Brasil, e ações policiais que apontaram fraudes de grande vulto. Há relatos de que títulos de crédito falsos teriam sido emitidos, aprofundando a crise da instituição e ampliando os prejuízos ao mercado financeiro.
O episódio ganhou ainda maior repercussão política após reportagens sugerirem relações entre o banco e figuras do cenário jurídico e político nacional, incluindo um contrato relevante envolvendo o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes. Esses desdobramentos aumentaram a pressão no Congresso por uma investigação parlamentar mais ampla.
Para que a CPMI seja oficialmente instalada no Congresso Nacional, o requerimento precisa alcançar:
171 assinaturas de deputados federais
27 assinaturas de senadores
De acordo com os articuladores, mais de 160 assinaturas já foram coletadas, e a mobilização continua para atingir o quórum mínimo exigido pelo regimento interno.
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