Política / Eleições 2026
Verruck deixa governo em março para disputar vaga ao Senado
Secretário atende pedido de Riedel e permanece até o limite da desincompatibilização para concluir projetos estratégicos da Semadesc
19/11/2025
12:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, confirmou que deixará o Governo de Mato Grosso do Sul no dia 30 de março de 2026 para disputar uma vaga no Senado Federal. A decisão, segundo ele, foi alinhada diretamente com o governador Eduardo Riedel (PP), que pediu sua permanência até quase o prazo final de desincompatibilização para garantir a entrega de projetos estratégicos da Semadesc.
Verruck admitiu que, do ponto de vista eleitoral, seria melhor deixar o governo ainda no início do ano, mas afirmou que não poderia se afastar antes devido ao volume de ações em execução.
“Conversei com o governador e saio no dia 30 de março por conta do número de projetos que temos para tocar até lá. Eu não posso sair depois disso”, explicou.
Atualmente filiado ao PSD, Verruck disse que ainda avalia se permanecerá na sigla ou se migrará para outro partido até março.
“Hoje estou no PSD, mas tenho até fevereiro e março para terminar essas conjecturas. Aí decido se saio pelo PSD ou por outra legenda. Sou a segunda opção do grupo”, afirmou.
O secretário reconhece que a prioridade natural do PSD é o senador Nelsinho Trad, presidente estadual da sigla e nome favorito para buscar a reeleição — fator que reduz o espaço interno para sua própria candidatura ao Senado.
O titular da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura), Marcelo Miranda, também admite que pode deixar o governo para disputar as eleições de 2026, possivelmente como candidato a deputado estadual.
Ele disse ter colocado seu nome à disposição tanto do governador Eduardo Riedel quanto do ex-governador Reinaldo Azambuja (PL), mas condiciona a saída à continuidade das ações da pasta:
“Tenho que deixar a programação toda feita, todos os procedimentos encaminhados. A demanda é muito intensa para o ano que vem”, afirmou.
“A preocupação é a continuidade. Se houver essa garantia, me coloco à disposição para sair candidato.”
Miranda disse ainda que o sucessor será escolhido exclusivamente por Riedel e que a definição deve ocorrer até o Carnaval.
No campo partidário, revelou forte identificação com o PSDB, mas admite transitar para siglas próximas ao grupo político do governo:
“Tenho muita afinidade com a filosofia do PSDB, mas vamos ver como fica o desenho. Há outras possibilidades”, completou.
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