Campo Grande (MS), Sábado, 04 de Outubro de 2025
Política / Governo do Estado
Riedel reúne secretariado para definir 2026 e pode antecipar saída de secretários-candidatos para janeiro
Eduardo Rocha confirma que pretende disputar vaga na ALEMS; governo mira entregar obras e ajustar equipe no início do ano eleitoral
01/10/2025
14:00
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
O governador Eduardo Riedel (PP) deve convocar, nos próximos 15 dias, uma reunião com todo o secretariado para mapear quem pretende disputar as eleições de 2026 e alinhar prazos de saída do governo. Segundo o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, está em avaliação antecipar para janeiro o prazo de desincompatibilização dos secretários que serão candidatos — medida que abriria uma reforma administrativa já no início do ano eleitoral.
“O governador pode antecipar para janeiro a desincompatibilização”, adiantou Eduardo Rocha, ao ressaltar que, por ora, o foco do Executivo está em entregar obras e planejar ações no interior.
A reunião deve estipular um prazo uniforme para saída dos integrantes que entrarão na corrida eleitoral, ainda que a legislação preveja a data-limite seis meses antes do pleito. Entre os nomes com potencial para a disputa, citados por Rocha, estão:
Eduardo Rocha (Casa Civil) — pretende disputar vaga na Assembleia Legislativa (ALEMS);
Jaime Werruk (Semades – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável);
Marcelo Ferreira Miranda (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).
No MDB, a possível candidatura de Rocha é vista como um reforço eleitoral.
“É difícil arrumar candidato com votação expressiva. O Rocha já foi deputado várias vezes, isso ajuda a legenda”, avaliou o deputado estadual Marcio Fernandes (MDB).
A sigla de Rocha nas eleições de 2026, porém, será definida por Riedel, conforme afirmou o próprio chefe da Casa Civil. Rocha e a esposa, a ministra do Planejamento Simone Tebet, são filiados ao MDB há anos.
Janela de decisões: reunião em até 15 dias para consolidar o cronograma de saídas;
Cenário administrativo: reforma no secretariado já em janeiro, caso a antecipação seja confirmada;
Agenda do governo: manutenção do ritmo de entregas de obras e de planejamento no interior durante a transição.
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