Política / Justiça
Empresário acusado de mandar executar motorista de van morre em hospital de Ponta Porã
Edson Medeiros Ribeiro estava preso em Jardim e internado desde agosto com pneumonia bacteriana grave; crime teria sido motivado por disputa comercial
30/09/2025
18:00
DA REDAÇÃO
Edson ao lado da esposa, ambos apontados como mandantes do crime (Foto: Reprodução | Redes Sociais)
O empresário Edson Medeiros Ribeiro, acusado de ser o mandante da execução do motorista de van Valdinei Marcos da Silva, morreu nesta terça-feira (30) no Hospital Regional de Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande. Ele estava preso no Presídio Máximo Romero, em Jardim, e foi internado em estado grave desde 21 de agosto, quando apresentou quadro de pneumonia bacteriana complicada, derrame pleural e suspeita de tuberculose.
Segundo boletins médicos, Edson foi encaminhado primeiro ao Hospital Marechal Rondon, em Jardim, e depois transferido em vaga zero para a UTI de Ponta Porã, onde permaneceu intubado. A defesa havia solicitado a conversão da prisão para domiciliar, alegando gravidade clínica, mas o pedido foi negado pela Justiça em 25 de setembro.
Com a morte do empresário, a esposa dele — também acusada de envolvimento como mandante no crime — pediu autorização judicial para deixar a unidade penal e acompanhar o velório. O pedido foi aceito pelo juiz Ricardo Achutti Poerner.
O homicídio ocorreu em 9 de fevereiro deste ano, na rodovia onde Valdinei dirigia uma van com apenas uma passageira idosa de 77 anos. O veículo foi abordado por uma Fiat Toro, e o motorista atingido com quatro disparos na cabeça de calibre 12. A testemunha sobreviveu ilesa.
De acordo com a Polícia Civil, a morte foi motivada por disputas comerciais no setor de transporte de turistas. As investigações apontam que Edson e sua esposa, Mara, contrataram o ex-policial José Adão Corrêa e o Mister MS Alexandre Lanzoni para executar o crime.
O conflito teria começado em novembro de 2024, quando Valdinei rompeu a sociedade com Edson por receber menos do que o combinado. A partir daí, iniciou-se uma disputa por clientes, marcada por ameaças públicas de Edson contra o ex-sócio.
O caso segue na Justiça, com a viúva de Edson e os demais envolvidos respondendo pelas acusações. As provas coletadas incluem depoimentos de testemunhas que confirmaram as ameaças e a contratação de pistoleiros para o assassinato.
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