Cultura / Cidadania
Feiras livres de Campo Grande são reconhecidas como patrimônio cultural imaterial
Lei sancionada pela prefeita Adriane Lopes garante preservação de 12 feiras tradicionais e reforça papel social e econômico dos espaços
13/09/2025
09:45
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
As feiras livres de Campo Grande foram oficialmente reconhecidas como patrimônio cultural e imaterial da cidade. A medida foi assegurada pela Lei n. 7.481, de autoria do vereador Ronilço Guerreiro (Podemos), sancionada pela prefeita Adriane Lopes (PP).
A legislação abrange 12 feiras distribuídas em diferentes bairros da Capital, reforçando seu papel histórico, econômico e cultural como espaços de convivência, preservação da identidade campo-grandense e incentivo à economia local.
As feiras livres incluídas no reconhecimento oficial são:
Vila Carvalho
Vila Carlota
Jockey Club
Santa Luzia
Tiradentes
Vila Célia
Nova São Paulo
Coophavila II
Universitário
Vila Jacy
Piratininga
Guanandi
Pela nova regra, os locais de realização não poderão ser transferidos sem justificativa técnica fundamentada e consulta pública com a aprovação de, pelo menos, metade dos moradores do bairro.
Para o vereador Ronilço, a lei representa um marco de respeito e dignidade:
“As feiras livres fazem parte da história e da identidade da nossa cidade. Essa lei é uma forma de proteger quem trabalha nelas e também de assegurar que a população continue tendo acesso a esse espaço de convivência, economia e cultura”, afirmou.
Apesar da conquista, o parlamentar destacou que a pauta não se encerra com a sanção da lei. Ele defende melhorias estruturais nas feiras, como:
banheiros adequados;
iluminação eficiente;
segurança reforçada;
condições de trabalho mais dignas para os feirantes.
“A aprovação da lei é uma vitória, mas a luta continua. Vamos seguir cobrando melhorias na infraestrutura, porque os feirantes e a população merecem um espaço mais organizado, limpo e confortável”, acrescentou Ronilço.
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