Cidades / Direitos Humanos
Após agressão a cadeirante em loja de Campo Grande, Americanas classifica conduta como “inadmissível” e desliga ex-funcionário
Empresa diz estar em contato com a vítima para oferecer apoio e adota medidas preventivas para evitar novos casos em unidades de todo o país
17/04/2025
17:45
DA REDAÇÃO
Fábio sentado em uma cadeira de atendimento em frente à delegacia (Foto: Osmar Veiga)
A rede Americanas se manifestou oficialmente nesta quarta-feira (17) sobre a agressão sofrida por Fábio Souza Teixeira, de 42 anos, cadeirante e vendedor ambulante, em frente a uma de suas lojas no Centro de Campo Grande (MS). O caso, registrado em vídeo por testemunhas e amplamente divulgado nas redes sociais, provocou grande repercussão e indignação pública.
Em nota oficial, a empresa classificou a conduta do agressor — identificado como ex-funcionário da loja — como “inadmissível” e informou que ele foi imediatamente desligado da companhia.
“A Americanas repudia qualquer tipo de violência dentro ou fora de seus estabelecimentos e está à disposição das autoridades para a elucidação do caso”, afirma o comunicado.
Segundo a nota, a companhia está em contato com a vítima por meio de seus advogados e ofereceu apoio. A gestão também anunciou a adoção de medidas internas imediatas, como o reforço no treinamento de atendimento e conduta para todas as unidades do país, com base em suas políticas de respeito, diversidade, inclusão e direitos humanos.
“A companhia adotou de imediato medidas preventivas internas para evitar novos casos, como o reforço do treinamento de atendimento para todas as lojas no Brasil”, informou.
A agressão ocorreu na segunda-feira (15) e foi registrada em vídeo que mostra o ex-funcionário desferindo chutes contra o cadeirante, próximo à entrada da loja. No dia seguinte, Fábio compareceu à 1ª Delegacia da Polícia Civil para prestar depoimento. Ele relatou dores na região abdominal provocadas pelos golpes e disse que sua cadeira de rodas foi danificada, o que o impede de trabalhar.
Fábio é representado pelos advogados Geovanni Britez e Marcelo Hokama Mazetti, que acompanham o andamento do caso. O agressor, inicialmente, negou vínculo com a loja e alegou que conhecia Fábio por supostos furtos na região central da cidade. Até o momento, a Polícia Civil não informou se ele será indiciado.
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