Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

TRANSPORTE

Prefeitura de Campo Grande Enfrenta Multa Diária de R$ 50 mil por Descumprir Reajuste de Tarifa de Ônibus

Decisão judicial obriga Administração a Cumprir Contrato para Aumento Tarifário, Sob Pena de Crescentes Sanções Financeiras

11/01/2025

10:00

CGN

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Um juiz da 4ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande determinou que a Prefeitura pague multa diária de R$ 50 mil por não ter reajustado a tarifa do transporte coletivo conforme contrato com o Consórcio Guaicurus. A penalidade, que se acumula desde novembro de 2024, já supera R$ 3,5 milhões, considerando os meses de novembro, dezembro e os primeiros dias de janeiro.

Destaques:

  • Decisão exige que a Prefeitura cumpra reajuste anual previsto para outubro de 2024;
  • Consórcio Guaicurus reivindica tarifa de R$ 7,79, mas metodologia foi rejeitada pelo TCE;
  • Agereg propôs fórmula mais acessível para os usuários, proposta também recusada pelo TCE;
  • Atraso no cumprimento da decisão pode levar a multas que ultrapassem R$ 50 milhões em menos de um ano.

O Juiz Marcelo Andrade de Campos Silva notificou a Prefeitura, sob gestão da Prefeita Adriane Lopes, a comprovar o efetivo reajuste da tarifa em 15 dias, sob pena de continuidade da multa diária. A última atualização tarifária ocorreu em março de 2024, com aumento de R$ 4,65 para R$ 4,75. Entretanto, a falta de reajuste em outubro, conforme contrato, levou o Consórcio Guaicurus a recorrer à justiça para exigir o cumprimento contratual.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) questionou a fórmula de cálculo proposta pelo Consórcio para o reajuste, que inicialmente previa aumento de 64%. A Agereg, chefiada atualmente pelo ex-secretário municipal de Assistência Social José Mário Antunes da Silva, também tentou apresentar uma nova fórmula para tornar os valores mais acessíveis, mas ambas as propostas foram rejeitadas pelo TCE.

Campo Grande aguarda agora a resposta da Prefeitura quanto ao cumprimento da decisão judicial. Se a administração optar por não ajustar a tarifa imediatamente, os custos decorrentes das multas poderão crescer significativamente. A Prefeitura ainda não se pronunciou sobre os planos de ajustar a tarifa ou sobre o cumprimento da determinação judicial.


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