CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
Presidente Carlão destaca importância dos professores e vai intermediar negociações da categoria com a prefeitura para o fim da greve
06/12/2022
16:49
ASSECOM
©DIVULGAÇÃO
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (06.12), o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, fez questão de destacar a importância da categoria dos professores e afirmou que o Poder Legislativo Municipal vai intermediar o impasse entre a Prefeitura e os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) para ajudar com o término da greve.
“Meu compromisso pessoal é agendar uma reunião entre vocês, a Comissão de Educação desta Casa e a prefeita Adriane Lopes para chegarmos em um consenso. Essa é a Casa do Povo, vocês sempre serão bem-vindos e estamos aqui para lutar pelos direitos de todas as categorias! Desde que se manifestem com respeito, nós vereadores representamos o povo e estamos a serviço de vocês. Especialmente para que os professores sejam valorizados pelo Executivo”, disse Carlão, depois dos professores reclamarem o não atendimento da prefeita aos representantes sindicais desde o início da greve.
Os professores estão no 3º dia de greve e lotaram o plenário Oliva Enciso, para cobrar o reajuste de 10,39% que deveria ser pago pelo Executivo. Carlão concedeu o direito a fala para os representantes da categoria.
“Estamos aqui não simplesmente por aumento de salário. Estamos aqui por uma valorização da educação que foi interrompida. Demos meses para o Executivo regularizar suas contas e cumprir a lei. Não é simplesmente uma lei: foi um compromisso. Estamos aqui para dizer o seguinte: esse pessoal, quando vocês olham para eles, não são esses professores que vocês têm que atender. Estamos falando de 115 mil crianças que, de alguma forma, estão prejudicadas”, disse o professor Gilvano Kunzler Bronzoni, presidente-eleito da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública).
A lei 6.796/22 foi aprovada em março deste ano, porém, ainda não foi cumprida pela Prefeitura. Assim, os professores da Rede Municipal entraram em greve no último dia 4. O movimento de paralisação segue, pelo menos, até o dia 9. A correção salarial deveria ser aplicada de forma escalonada: 5,03% em abril (já cumprido), 10,39% em novembro e 4,78% em dezembro.
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