MEIO AMBIENTE
PMA e Imasul iniciam Operação Piracema em MS
05/11/2022
09:00
Tamires Santana
©DIVULGAÇÃO
A partir deste sábado (05), começa oficialmente o período de Piracema em Mato Grosso do Sul, que seguirá até o dia 28 de fevereiro de 2023, em todos os rios do Estado, inclusive os Federais. Durante essa temporada, fica proibida a pesca predatória nos rios de MS para permitir a reprodução dos peixes.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o esquema de fiscalização seguirá o dos anos anteriores que atingiram êxito, contando com um efetivo de 354 policiais nas 27 subunidades estabelecidas em 20 municípios. Já a estratégia de controle, será monitorar os cardumes, principalmente nos pontos em que são mais vulneráveis à pesca predatória, que são as cachoeiras e corredeiras. “Existem cachoeiras que vamos precisar montar pontos fixos com policiais 24 horas para monitoramento”, afirmou o Tenente Coronel Queiroz, chefe de comunicação da PMA.
Conforme o tenente, para a PMA, a Piracema começa em agosto, devido ao período chuvoso que forma grandes cardumes que precisam de vigilância. “Nesse período, nós desenvolvemos a Operação Pesca Legal, na qual foram autuados 75 pescadores, além do que, já temos policiais que estão desde o dia 28 de outubro trabalhando na operação Dia de Finados, dentro da operação Ictiofauna, no intuito de afastar a possível intenção de algum pescador a continuar pescando depois do período fechado”.
O chefe de comunicação acrescentou ainda que dentro das estratégias, serão utilizados drones para o monitoramento, e haverá policiais a bordo de uma lancha na divisa de estado e fronteira, com barcos acoplados para realizar uma fiscalização extrema. “Não podemos desviar a atenção nem um minuto”, disse.
PENALIDADES PARA QUEM DESCUMPRIR AS REGRAS
Segundo Queiroz, na Piracema anterior, foram 43 pessoas detidas descumprindo às regras com cerca de 126 quilos de peixe, e este ano não será diferente. Aqueles que se arriscarem a praticar a pesca predatória serão encaminhados para a delegacia e presos em flagrante, podendo ser condenado a uma pena de 1 a 3 anos de reclusão, além de pagamento de multa que pode chegar a R$ 100.000,00.
“Com as últimas ações realizadas visando diminuir a pesca, autuamos apenas uma pessoa, o que mostra que os pescadores estão tendo cada vez mais respeito ambiental. Acredito que essa sensibilização venha da consciência da importância da preservação para gerações futuras”, finalizou o Coronel.
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