Campo Grande (MS), Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025

Procurado por matar ex a facadas "pregava palavra de Deus" nos ônibus da Capital

"Lobo em pele de cordeiro", dizem moradores do Bairro Parque do Lageado

18/03/2022

10:25

CAMPOGRANDENEWS

Dayene Paz e Bruna Marques

Fabiano enquanto pregava palavra de Deus no ônibus

Com a bíblia nas mãos, Fabiano Querino dos Santos, de 35 anos, pregava a palavra de Deus dentro dos ônibus de Campo Grande. Ele está foragido por matar a facadas Eloisa Rodrigues de Oliveira, de 36 anos, na noite de quarta-feira (16). "Lobo em pele de cordeiro", definiram os moradores do Bairro Parque do Lageado, onde ocorreu o crime.

Os vizinhos de Eloísa relataram terem presenciado diversas ameaças e afirmaram que no bairro, ele não era pastor, como se dizia dentro dos ônibus. "Aqui na rua não pregava nada, falava que vivia no mundo do crime. Mas ele tem várias personalidades e no ônibus ficava pregando com a bíblia, caixa de som e um microfone, se dizia pastor, mas o caráter dele estava bem longe de ser pastor", disse uma vizinha de Eloísa, dona de casa de 30 anos.

Nas redes sociais, vários comentários descrevem Fabiano como um falso profeta. "Comete os crimes e depois se disfarça de pastor".

Segundo os vizinhos da vítima, Fabiano havia sido solto da cadeia há dois meses. Informações são de que o casal estava separado. "Mas ele saiu da cadeia e voltou para casa dela", relatou a vizinha.

Moradores do bairro relataram que a vítima já sofria ameaças de morte e desconfiavam que estava sendo torturada.

O crime

Eloísa foi esfaqueada na frente dos três filhos na casa onde morava no Bairro Parque do Lageado. Uma das filhas, de 5 anos, foi quem saiu na rua pedindo socorro. Logo em seguida, a mulher saiu ensanguentada da casa. Pouco antes, Fabiano fugiu do local. Eloísa foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no início da tarde de ontem (17). O suspeito segue foragido.

Eloísa Rodrigues e Fabiano Querino em foto de rede social

Prima da vítima, Betânia Rodrigues, que é policial militar, comentou que há dois anos a família tentava alertá-la sobre os riscos da manutenção do relacionamento, mas não houve o que fazer. “Ela já tinha vários registros de violência contra ele”, lamentou.

 


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