Dois meses após morte de menino que caiu de mangueiro, irmã de 11 anos morre em cidade de MS
Médicos tentaram a reanimação, mas menina morreu
01/03/2022
09:50
(Arquivo pessoal)
Dois meses após a morte do irmão Juan Jorge da Silva Carvalho, de 8 anos, que morreu após cair de um pé de manga em Dois Irmãos do Buriti, a 115 quilômetros de Campo Grande, a irmã dele, Sarah Cristina da Silva Carvalho, de 11 anos, morreu nessa segunda-feira (28).
Informações são de que, por volta das 17 horas dessa segunda (28), a menina teria tido um desmaio em casa, sendo socorrida por familiares até a unidade hospitalar. Os médicos que atenderam a criança disseram que ela já chegou sem pulso.
Foi tentada a reanimação por cerca de 50 minutos, mas Sarah não resistiu. Segundo o boletim registrado, a menina tinha histórico de convulsões.
Caso Juan
Juan morreu no dia 1º de janeiro deste ano, após cair de um pé de manga. A diretora do Hospital Municipal Cristo Rei fez um boletim de ocorrência por omissão de socorro contra a mãe de Juan Jorge da Silva Carvalho, de 8 anos, que morreu após cair de um pé de manga em Dois Irmãos do Buriti, a 115 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com a diretora, a mãe foi com o garoto ao hospital no dia 31 de dezembro, afirmando que ele havia caído de um pé de manga. Ainda segundo o hospital, o médico plantonista disse que ele teria que ficar em observação e, possivelmente, poderia ser transferido.
Ainda segundo o hospital, a mãe então se recusou e fugiu com a criança sem que ela ao menos fosse medicada. Consta no boletim de ocorrência que a mãe retornou na manhã do dia seguinte (1º) ao hospital, com a criança já em óbito, para que ela fosse atendida. Médico de plantão teria tentado reanimar a criança que já tinha falecido. O caso foi registrado como omissão de socorro qualificada se resulta morte e morte a esclarecer.
Versão da família para o caso
Familiares da criança contaram que Juan estava brincando quando caiu do pé de manga. Com a queda, o menino não conseguia se levantar e sentia muitas dores. “Ele até fez as necessidades na roupa. A gente levou correndo para o hospital e quando chegamos lá, ainda mandaram dar banho no menino antes do atendimento”, disse um parente da vítima.
A mãe de Juan, Elisangela Santos Carvalho, de 36 anos, denuncia que o Hospital Municipal Cristo Rei não prestou o devido socorro ao filho. “Não realizaram exames. Meu filho estava passando mal, ele tinha batido a cabeça. Deixaram em observação, mas sem medicamentos. Após ficar várias horas esperando e ele sem tomar remédio eu fui perguntar se ele já podia receber alta, mas uma enfermeira disse que eu poderia ir e que era pra eu voltar se acaso o Juan não ficasse bem”, lembrou a mãe.
Ainda segundo Elisangela, ela levou o filho para casa e ele ficou bem. No dia seguinte à queda, a mãe explica que chegou a conversar com o filho, mas que a criança foi a óbito minutos depois.
“Conversei um pouco com ele e fui fazer café, mas quando voltei meu filho estava desacordado. Saímos desesperados em busca de ajuda e o levamos para o hospital, mas ele acabou morrendo”, lamentou. Para a mãe, exames feitos com antecedência e um rápido atendimento teriam salvado a vida de seu filho. “O Juan chegou e me mandaram dar banho nele antes do médico atender. Não fizeram exames, não se importaram”, disse na época.
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