Câmara instalará comissão da reforma política; confira os pontos em debate
23/10/2016
12:03
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Divulgação |
PRINCIPAIS PONTOS DA REFORMA POLÍTICA EM DEBATE NO CONGRESSO | ||
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EM DEBATE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS | ||
Tema | Como é hoje | Como pode ficar |
Sistema eleitoral | O atual sistema eleitoral para a escolha de deputados federais, estaduais e vereadores é o proporcional de lista aberta, pelo qual é possível votar tanto no candidato quanto na legenda. Os votos são somados e computados como votos para o partido ou coligação. | Uma das alternativas que têm ganhado força é o sistema proporcional de lista fechada. Por esse sistema, o partido apresenta uma lista fechada de nomes escolhidos pela própria sigla, e o eleitor vota somente na legenda. O número de vagas é proporcional ao número de votos obtidos. As vagas são preenchidas pelos candidatos da lista, cuja ordem é definida pelo próprio partido. |
Financiamento dos partidos | Empresas são proibidas de fazer doações. Hoje, só pessoas físicas podem doar recursos para as campanhas, até o limite de 10% dos rendimentos do ano anterior. Também estão permitidas doações feitas pelos candidatos com recursos próprios. Os partidos ainda podem financiar a campanha com recursos do Fundo Partidário, repassados pelo governo federal a partir de uma verba destinada especialmente para isso. | Uma solução em discussão é a criação de um fundo eleitoral, separado do Fundo Partidário, somente para financiar campanhas. Os parlamentares ainda vão discutir o valor desse fundo eleitoral e definir as regras para a distribuição dessa verba. |
EM DEBATE NO SENADO FEDERAL | ||
Tema | Como é hoje | Como pode ficar |
Coligações proporcionais | Atualmente, a legislação eleitoral permite alianças pontuais entre legendas para eleger deputados e vereadores. Por esse sistema, os votos obtidos pelas siglas unidas são somados, e se elegem os candidatos mais votados da coligação, de acordo com o número de cadeiras ao qual a coligação terá direito. | Se aprovada a proposta de emenda constitucional (PEC) em tramitação no Senado, não haverá mais coligações na eleição proporcional (para deputados federais, estaduais e vereadores). O fim das coligações favorece os grandes partidos, uma vez que um partido “nanico” não poderia se unir a outros para aumentar sua força. |
Cláusula de desempenho | Atualmente não há uma cláusula de desempenho para o funcionamento de partidos no CongressoNacional. Em 1995, o Legislativo chegou a aprovar um projeto que previa que os partidos com menos de 5% dos votos nacionais teriam estrutura menor na Câmara e ficariam sem direito a liderança, deputados em comissões e cargos na Mesa Diretora. Mas em 2006, ano em que as regras entrariam em vigor, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a proposta era inconstitucional. | De acordo com a PEC sob análise do Senado, a partir das eleições de 2018, partidos que não atingirem resultados eleitorais mínimos perderão o funcionamento parlamentar. Isso significa, por exemplo, que o partido seria obrigado a ter uma estrutura menor na Câmara, sem direito a cargos de liderança, deputados em comissões permanentes e cargos na Mesa Diretora. Além disso, os partidos perderiam direito ao fundo partidário e ao tempo gratuito de televisão e rádio. |
Federação de partidos | Não existem federações de partidos atualmente. | Partidos que não alcançarem os requisitos mínimos exigidos pela cláusula de desempenho poderão se unir em federações de siglas e funcionar no Congresso como um bloco. |
Fonte: Câmara e Senado |
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