Infraestrutura / Urbanismo
Campo Grande terá viaduto estaiado de R$ 90 milhões na rotatória da Coca-Cola
Projeto será licitado pelo Governo do Estado e promete unir mobilidade, estética e turismo urbano
06/11/2025
09:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Campo Grande deve ganhar um novo marco urbano: o viaduto estaiado da rotatória da Coca-Cola, na região sul da cidade. O investimento, estimado em R$ 90 milhões, será financiado por emenda da bancada federal de Mato Grosso do Sul e promete aliar mobilidade, estética e turismo, transformando o local em um ponto de referência arquitetônica.
A confirmação foi feita na manhã desta quinta-feira (6) pelo secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Marcelo Miglioli, durante coletiva de imprensa. O cruzamento envolve as avenidas Gury Marques, Costa e Silva, Senador Antônio Mendes Canale e Doutor Olavo Vilella de Andrade, uma das áreas de maior fluxo de veículos da Capital.
“Vai ser um viaduto estaiado, que além de trazer mobilidade, também vai contribuir com o embelezamento da cidade. Precisamos pensar nisso também. Um viaduto comum é só uma obra de engenharia; o estaiado tem caráter estético e turístico. Todas as grandes cidades têm um e ele serve como ponto de referência”, destacou Miglioli.
O Governo do Estado será responsável pelo processo de licitação, que ainda não tem data prevista para ser aberto. O projeto substituirá o modelo anterior, que previa dois viadutos — um na rotatória da Coca-Cola e outro no cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Via Park (Avenida Nelly Martins).
Em fevereiro, a bancada federal havia destinado R$ 110 milhões em emenda coletiva para essas obras. No entanto, mudanças na legislação federal exigem que o valor total esteja disponível em caixa antes da licitação, o que levou à readequação dos planos.
“Houve uma mudança de orientação. Como é necessário ter todo o recurso alocado para a obra, neste momento optou-se por fazer o viaduto da Coca-Cola”, explicou Marcelo Miglioli.
O deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB), líder da bancada, reforçou que o ajuste foi técnico:
“Antes era possível licitar sem ter o valor total em caixa, completando o investimento no ano seguinte. Agora, não. Por isso, decidimos concentrar os recursos em um único viaduto”, esclareceu.
O viaduto estaiado — sustentado por cabos de aço inclinados, formando estrutura em “A” ou “H” — é considerado um dos modelos mais modernos e visuais de engenharia urbana. Além de reduzir o congestionamento na região sul, o projeto pretende se tornar cartão-postal de Campo Grande, valorizando a entrada da cidade e o corredor que liga a BR-163 à região central.
“Queremos uma obra funcional e, ao mesmo tempo, simbólica. Esse viaduto vai representar a Campo Grande que cresce com planejamento, mobilidade e beleza”, completou Miglioli.
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