Inclusão / Cidadania
Caravina defende políticas públicas e apoio às mães atípicas durante audiência na Câmara de Campo Grande
Deputado destaca necessidade de serviços integrados, flexibilidade no mercado de trabalho e escuta ativa das famílias cuidadoras
06/08/2025
19:00
DA REDAÇÃO
 ©DIVULGAÇÃO
O deputado estadual José Caravina (PSDB) defendeu, nesta quarta-feira (6), a criação de políticas públicas integradas voltadas às mães atípicas durante a audiência pública “Mães Atípicas: Perspectivas e Desafios para Inserção no Mercado de Trabalho”, realizada na Câmara Municipal de Campo Grande. A iniciativa foi proposta pelo vereador Professor Juari e reuniu mães cuidadoras, profissionais da saúde, representantes da sociedade civil e especialistas em inclusão.
Durante sua fala, Caravina enfatizou o desafio enfrentado por mães que precisam conciliar o cuidado integral dos filhos com a necessidade de trabalhar.
“Essas mães enfrentam uma dupla, ou até tripla jornada. Vivem uma rotina marcada por terapias, exames e atendimentos, muitas vezes sem contar com estruturas públicas preparadas para acolher de forma digna e eficiente”, disse.
Segundo o parlamentar, a ausência de políticas públicas integradas é um dos principais entraves para a inserção produtiva dessas mulheres. Ele apontou a falta de:
Oportunidades de trabalho com jornada flexível;
Políticas de inclusão produtiva específicas;
Compreensão por parte das empresas;
Suporte efetivo do poder público às famílias atípicas.
Caravina defendeu a necessidade de uma ação coordenada entre Estado, municípios e sociedade civil para garantir educação especializada, saúde de qualidade e suporte social.
“Ouvir as mães é o primeiro passo para construir políticas públicas reais, baseadas na vivência de quem sente na pele. Nosso mandato está à disposição para transformar essas vozes em ações”, reforçou.
O deputado também assumiu o compromisso de acompanhar os encaminhamentos da audiência, propor iniciativas legislativas conjuntas e cobrar a implementação de medidas efetivas.
“Cuidar de quem cuida é obrigação do Estado. Garantir o direito dessas mães é também garantir o futuro de suas crianças, com dignidade, inclusão e justiça”, concluiu.
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