Campo Grande (MS), Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025

Inclusão / Cidadania

Caravina defende políticas públicas e apoio às mães atípicas durante audiência na Câmara de Campo Grande

Deputado destaca necessidade de serviços integrados, flexibilidade no mercado de trabalho e escuta ativa das famílias cuidadoras

06/08/2025

19:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado estadual José Caravina (PSDB) defendeu, nesta quarta-feira (6), a criação de políticas públicas integradas voltadas às mães atípicas durante a audiência pública “Mães Atípicas: Perspectivas e Desafios para Inserção no Mercado de Trabalho”, realizada na Câmara Municipal de Campo Grande. A iniciativa foi proposta pelo vereador Professor Juari e reuniu mães cuidadoras, profissionais da saúde, representantes da sociedade civil e especialistas em inclusão.

Durante sua fala, Caravina enfatizou o desafio enfrentado por mães que precisam conciliar o cuidado integral dos filhos com a necessidade de trabalhar.

“Essas mães enfrentam uma dupla, ou até tripla jornada. Vivem uma rotina marcada por terapias, exames e atendimentos, muitas vezes sem contar com estruturas públicas preparadas para acolher de forma digna e eficiente”, disse.

Falta de estrutura e compreensão social

Segundo o parlamentar, a ausência de políticas públicas integradas é um dos principais entraves para a inserção produtiva dessas mulheres. Ele apontou a falta de:

  • Oportunidades de trabalho com jornada flexível;

  • Políticas de inclusão produtiva específicas;

  • Compreensão por parte das empresas;

  • Suporte efetivo do poder público às famílias atípicas.

Caravina defendeu a necessidade de uma ação coordenada entre Estado, municípios e sociedade civil para garantir educação especializada, saúde de qualidade e suporte social.

“Ouvir as mães é o primeiro passo para construir políticas públicas reais, baseadas na vivência de quem sente na pele. Nosso mandato está à disposição para transformar essas vozes em ações”, reforçou.

Compromisso com encaminhamentos

O deputado também assumiu o compromisso de acompanhar os encaminhamentos da audiência, propor iniciativas legislativas conjuntas e cobrar a implementação de medidas efetivas.

“Cuidar de quem cuida é obrigação do Estado. Garantir o direito dessas mães é também garantir o futuro de suas crianças, com dignidade, inclusão e justiça”, concluiu.


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