Campo Grande (MS), Sábado, 02 de Agosto de 2025
Saúde
Hospital de Câncer Alfredo Abrão recebe investimento de R$ 9,1 milhões para novo Acelerador Linear
Equipamento de última geração coloca Campo Grande na vanguarda da radioterapia no Centro-Oeste
02/08/2025
09:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA), em Campo Grande (MS), será equipado com um dos aparelhos mais modernos do mundo em radioterapia. Em 30 de julho, o Ministério da Saúde emitiu ordem bancária de R$ 8.042.937,54 para aquisição do Acelerador Linear Versa HD, da fabricante britânica Elekta.
O valor se soma à contrapartida de R$ 1.096.062,42 aportada pelo próprio hospital, com recursos obtidos por meio de bazares de itens doados pela Receita Federal, totalizando R$ 9.139.000,00.
O modelo Versa HD é utilizado em centros de referência como o Hospital Albert Einstein (SP), além de unidades nos Estados Unidos e França. Ele substitui o equipamento atual do HCAA, considerado obsoleto, e permitirá:
Alta precisão para tratar alvos pequenos, como metástases cerebrais;
Sessões mais rápidas e menos invasivas, com menor número de aplicações por paciente;
Monitoramento em tempo real para maior segurança;
Capacidade estereotáxica avançada sem uso de moldes invasivos.
Segundo Sueli Lopes Telles, presidente do HCAA, a chegada do novo Acelerador Linear “representa esperança, menos sofrimento e mais vidas salvas”, ampliando a capacidade de atendimento e reduzindo o tempo de espera para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O HCAA realiza atualmente entre 95 e 105 sessões diárias de radioterapia, sendo responsável por 72% dos atendimentos oncológicos de MS.
A conquista é resultado de mais de dois anos de articulação do deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) junto ao Ministério da Saúde.
“É um avanço especialmente importante para quem ainda aguarda na fila por tratamento ou precisa viajar para outros estados. Um Senado forte é fundamental para um projeto de país”, disse o parlamentar.
O prazo estimado para fabricação do equipamento é de 4 meses, seguido de 6 meses para transporte e instalação. Até lá, o hospital continuará operando com o aparelho atual, garantindo a manutenção das sessões com peças de reposição.
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