Campo Grande (MS), Segunda-feira, 05 de Maio de 2025

Política / Fake News

Governo dos EUA desmente Eduardo Bolsonaro sobre supostas sanções contra Alexandre de Moraes

Delegação norte-americana virá ao Brasil para tratar de combate ao terrorismo e tráfico de drogas, não sobre ações do STF

05/05/2025

14:15

NAOM

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O governo dos Estados Unidos desmentiu neste domingo (4) uma afirmação feita pelo ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre uma suposta missão norte-americana ao Brasil para tratar de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e outras autoridades.

Segundo nota oficial da Embaixada dos EUA no Brasil, a delegação que será enviada a Brasília é parte de uma agenda previamente estabelecida e tratará exclusivamente de cooperação no combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas. A comitiva será chefiada por David Gamble, representante do Departamento de Estado norte-americano.

“O Departamento de Estado dos EUA enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, que participará de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”, diz o comunicado.

A declaração de Eduardo Bolsonaro

Nas redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia afirmado que o governo norte-americano enviaria um funcionário para avaliar supostos excessos cometidos por Alexandre de Moraes e pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sugerindo que o ministro estaria sendo investigado por censura e perseguição política.

Eduardo escreveu que a "batata de Moraes está esquentando nos EUA", insinuando que o magistrado poderia sofrer sanções internacionais. A Casa Branca, entretanto, negou qualquer relação da visita com o Poder Judiciário brasileiro ou com as instituições democráticas do país.

Cooperação internacional

A visita norte-americana segue os protocolos de cooperação bilateral em segurança pública, e segundo a embaixada, não terá relação com temas internos do Brasil. A agenda inclui reuniões com representantes do governo brasileiro sobre organizações criminosas transnacionais e ações conjuntas de segurança.


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