Campo Grande (MS), Segunda-feira, 28 de Abril de 2025

Justiça

Aos 25 anos, mineira se torna a mais jovem juíza federal do Brasil ao tomar posse no TRF1

Luísa Militão Vicente Barroso superou obstáculos e conquistou o cargo após trajetória marcada por dedicação intensa e resiliência

27/04/2025

13:45

NAOM

DA REDAÇÃO

Aos 25 anos, Luísa Militão se tornou a juíza mais nova do Brasil — Foto: Reprodução/Redes sociais

Aos 25 anos, Luísa Militão Vicente Barroso tomou posse como juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, tornando-se a mais jovem magistrada federal em atuação no país, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Formada há apenas quatro anos, a mineira de Inhapim (MG) compartilha uma trajetória de intensa preparação e superação.

Trajetória de estudos e determinação
Luísa deixou a cidade natal aos 16 anos para cursar o ensino médio no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde também se formou em Direito. Durante a graduação, já vislumbrava a carreira pública, conciliando estudos com trabalho na Promotoria de Justiça de Inhapim.

Antes de ser nomeada para o TRF1, a jovem foi aprovada para promotora no Ministério Público da Bahia (MPBA) e também na Defensoria Pública de Minas Gerais.

"Estudar, saber, agir e vencer. Carrego essas quatro palavras do lema da UFV comigo em meu coração, como uma estrela guia," declarou em publicação nas redes sociais.

Rotina intensa de preparação:

  • Estudo de oito horas líquidas por dia;

  • Videoaulas e leituras de segunda a sexta-feira;

  • Simulados nos fins de semana;

  • Prática de atividade física regular;

  • Conciliação de estudos com o casamento e mudança para Vitória da Conquista (BA).

Resiliência diante das dificuldades
O caminho até a aprovação também foi marcado por reprovações e momentos de frustração. Em um dos certames, a exigência de tempo de prática profissional quase a eliminou, mas, com o atraso no processo, conseguiu concluir o requisito a tempo.

No concurso do TRF1, enfrentou sua maior dificuldade: foi inicialmente reprovada na fase de sentença criminal, mas conseguiu reverter o resultado com recurso, avançando para a prova oral e garantindo o segundo lugar no concurso.

"Quando fui reprovada, senti um grande vazio. Foi o pior momento da minha trajetória. Mas também entendi que era responsável pelos meus resultados," relatou Luísa.

Destaques da conquista:

  • Aprovada em segundo lugar no concurso do TRF1;

  • Mais jovem juíza federal em atividade no Brasil;

  • Defensora do equilíbrio entre estudo, saúde física e vida pessoal.


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