Política / Partidos
Azambuja nega promessa de filiação ao PL feita a Bolsonaro e mantém futuro indefinido
Ex-governador de MS diz que convite ao PL está "no radar", mas decisão depende da conjuntura estadual e nacional
31/03/2025
12:00
INVESTIGAMS
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ex-governador de Mato Grosso do Sul e presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, evitou confirmar se realmente prometeu filiação ao Partido Liberal (PL) ao ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme divulgado por aliados. Em entrevista concedida nesta segunda-feira (31) ao programa Tribuna Livre, da FM Capital, Azambuja limitou-se a dizer que há um convite do PL para ele e o governador Eduardo Riedel (PSDB).
“Tem um convite, tanto a mim quanto ao Riedel, para irmos para o PL ajudar a construir o partido, fortalecer e conversar com as lideranças. Isso existe e está no nosso radar. Não tiramos isso do radar”, declarou.
Segundo bastidores, a promessa teria sido feita durante as negociações para garantir o apoio de Bolsonaro à candidatura de Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. O então presidente do PL em MS, Tenente Portela, chegou a anunciar que Azambuja assumiria a presidência estadual da legenda. Contudo, com a derrota de Beto nas eleições, o ex-governador teria recuado da promessa e agora tenta convencer Bolsonaro a aceitar a quebra do acordo.
Durante a entrevista, Azambuja também falou sobre o futuro do PSDB e confirmou que o partido estuda uma fusão ou federação com outras siglas, como o Podemos, Republicanos e Solidariedade. A expectativa é que a definição ocorra entre junho e julho.
“A gente vai participar da transição do partido. Estamos acompanhando esse processo com responsabilidade”, afirmou.
Azambuja ainda não confirmou se será candidato em 2026, mas não descartou a possibilidade. Também mencionou que ele e Riedel podem seguir caminhos partidários distintos, mesmo que permaneçam no mesmo grupo político.
“As decisões serão conjuntas, mas não necessariamente os dois no mesmo partido”, disse.
Reinaldo destacou que o objetivo central do grupo político é reeleger o governador Eduardo Riedel. No cenário nacional, afirmou que o grupo apoiará um candidato que represente oposição ao governo Lula (PT).
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