POLÍTICA
Bolsonaro volta a pedir 83 dias para apresentar defesa no STF
Advogados alegam necessidade de acesso total às provas e pedem prazo maior para manifestação
24/02/2025
19:45
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um prazo de 83 dias para apresentar defesa na ação referente ao Inquérito do Golpe, que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Em documento enviado nesta segunda-feira (24), os advogados recorreram da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que já havia negado um pedido anterior e manteve o prazo original de 15 dias para que Bolsonaro apresente sua defesa.
Além do novo prazo, os advogados afirmam que ainda não tiveram acesso integral às provas coletadas pela Polícia Federal (PF) e que a defesa do ex-presidente deve ocorrer apenas após o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no caso.
"Uma primeira leitura da denúncia agora oferecida contra o agravante é suficiente para demonstrar que a acusação utiliza elementos retirados de apreensões e mídias que em muito ultrapassam os poucos celulares fornecidos à defesa como cópia integral e completa", sustenta a defesa no pedido enviado ao STF.
Além do novo pedido de prazo, o advogado Celso Vilardi, que representa Bolsonaro, informou que irá solicitar a anulação da delação premiada de Mauro Cid. A defesa argumenta que o acordo do ex-ajudante de ordens da Presidência teria sido firmado sob condições que violam garantias legais, e que a delação não pode ser utilizada como prova única para uma acusação formal.
📍 83 dias para apresentar defesa, alegando que o mesmo tempo foi gasto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para formular a denúncia
📍 Caso o pedido principal seja negado, um prazo alternativo de 30 dias
📍 Acesso total às provas coletadas pela Polícia Federal antes da apresentação da defesa
📍 Manifestação da defesa somente após o depoimento de Mauro Cid
📍 Anulação da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
O STF ainda não respondeu ao novo pedido, mas a decisão caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Até o momento, a tendência é que a Corte mantenha o prazo inicial de 15 dias, já que o primeiro pedido da defesa foi rejeitado.
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