FEMINICÍDIO
Mulher é morta por asfixia e arrastada por 100 metros em Juti; companheiro é preso na fuga
Crime é o quinto feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul em 2025
24/02/2025
12:23
CGN
DA REDAÇÃO
Suspeito durante prisão em estrada. (Foto: Direto das Ruas)
A cidade de Juti, a cerca de 311 km de Campo Grande, registrou mais um caso brutal de feminicídio. Emiliana Mendes, de 65 anos, foi asfixiada e arrastada por aproximadamente 100 metros pelo próprio companheiro, Vanderson dos Santos Carneiro, 35 anos, que foi preso na manhã desta segunda-feira (24), enquanto tentava fugir pela rodovia em direção a Caarapó.
Este é o quinto caso de feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul somente no mês de fevereiro.
A Polícia Civil foi acionada pela manhã, quando moradores informaram sobre um corpo encontrado dentro de uma quitinete, no centro de Juti. Inicialmente, as autoridades cogitaram suicídio ou morte natural, mas a cena do crime indicava sinais de arrasto, sugerindo que a vítima havia sido movida de outro local.
"Quando chegamos e vimos o corpo, encontramos indícios de crime, pois havia sinais de que ela foi arrastada de fora para dentro da casa", afirmou o delegado Edson Leandro Santiago.
Os investigadores apuraram que o crime ocorreu entre a noite de domingo (23) e a madrugada desta segunda-feira (24). A partir das evidências, as buscas foram intensificadas para localizar Vanderson, que já estava em fuga.
Com apoio da polícia de Caarapó, os agentes montaram um bloqueio na rodovia e conseguiram prender o suspeito, que havia trocado de camiseta para tentar dificultar sua identificação. Durante o interrogatório, ele confessou o crime, relatando que matou a vítima por esganadura, após uma discussão em um terreno baldio.
Após assassiná-la, arrastou o corpo por cerca de 100 metros até a quitinete onde moravam. O motivo do desentendimento entre o casal ainda está sendo investigado.
O assassinato de Emiliana Mendes é o quinto caso de feminicídio no estado somente neste ano. O caso mais recente aconteceu em Água Clara, onde a empresária Mirieli Santos, de 26 anos, foi morta a tiros pelo ex-companheiro, Fausto Júnior Aparecido de Oliveira, 31 anos, que continua foragido.
Feminicídio é o assassinato de mulheres motivado por gênero, geralmente cometido por companheiros ou ex-companheiros, caracterizado por violência doméstica ou menosprezo à condição feminina.
No Brasil, a Lei do Feminicídio (Lei 13.104/2015) tipifica o crime como uma qualificadora do homicídio, aumentando a pena para 12 a 30 anos de prisão.
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