POLÍCIA
Maior bicheiro do Rio de Janeiro, Rogério de Andrade chega a Campo Grande
Com escolta policial reforçada, bicheiro é transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, após determinação da Justiça
12/11/2024
15:47
MDX
DA REDAÇÃO
©Madu Livramento, Jornal Midiamax
Com um aparato policial reforçado por agentes da PPF (Polícia Penal Federal) em diversas viaturas, o maior bicheiro do Rio de Janeiro, Rogério de Andrade, chegou a Campo Grande na tarde desta terça-feira (12) para ser encaminhado ao Presídio Federal.
Rogério é suspeito de mandar matar Fernando Iggnácio e estava preso no Rio de Janeiro, até que o Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio solicitou sua transferência de presídio. No último dia 6, a Justiça Federal e a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) determinaram que Rogério fosse transferido para o Presídio Federal de Campo Grande.
O bicheiro desembarcou por volta das 15h30 no Aeroporto Internacional de Campo Grande, em uma aeronave modelo Beech King Air 350i da PF (Polícia Federal), sob escolta de diversos policiais. Após o desembarque, Rogério foi conduzido ao Presídio Federal de Campo Grande.
Investigação
Rogério foi preso em sua residência na Barra da Tijuca na manhã do dia 29 de outubro deste ano. Ele foi denunciado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes.
Segundo as investigações, Andrade seria o mandante do crime. Os mandados da operação "Último Ato" foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e cumpridos na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.
Andrade já havia sido denunciado pela morte de Iggnácio em março de 2021. No entanto, em fevereiro de 2022, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu trancar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas.
Por meio de um novo Procedimento Investigatório Criminal (PIC), o Ministério Público afirma que identificou não apenas sucessivas execuções resultantes da disputa entre os contraventores Ignácio e Andrade, mas também a participação de outra pessoa no homicídio. De acordo com a nova denúncia do Gaeco, Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime.
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