CIDADES
Ranking de Eficiência destaca Fátima do Sul como líder em Mato Grosso do Sul, enquanto Jaraguari fica na última posição
Estudo da Folha de São Paulo analisa a eficiência das prefeituras em áreas como saúde, educação e saneamento
03/09/2024
12:00
DA REDAÇÃO
Fátima do Sul, município a 239 quilômetros de Campo Grande
O Ranking de Eficiência dos Municípios - Folha (REM-F), divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, colocou o município de Fátima do Sul no topo da lista em Mato Grosso do Sul, enquanto Jaraguari ficou na última colocação, evidenciando disparidades significativas na gestão pública das cidades do estado.
Fátima do Sul, localizada a 239 km de Campo Grande, alcançou um índice de eficiência de 0,657 no REM-F, sendo o único município do estado classificado como "eficiente". Este desempenho é notável, considerando que o ranking usa uma escala de 0 a 1, onde 1 representa a máxima eficiência.
Alguns fatores que contribuíram para esse resultado incluem:
A receita do município foi de R$ 15.662.626, com um PIB de R$ 648.924.585. Esses dados colocam Fátima do Sul em destaque, especialmente em comparação com outros municípios do estado.
Na contramão, Jaraguari, a apenas 47 km de Campo Grande, obteve um índice de eficiência de 0,321, sendo classificado como "ineficiente" pelo REM-F. O município enfrenta desafios significativos, incluindo:
Jaraguari tem 341 servidores públicos, uma receita de R$ 64.072.541, e um PIB de R$ 378.029.455. O prefeito Edson Nogueira (PSDB) contestou os resultados, afirmando que os dados não refletem o desenvolvimento que a cidade experimentou nos últimos oito anos.
Campo Grande, a capital do estado, ficou na nona colocação no ranking estadual, com um índice de 0,573, sendo classificada como uma cidade com "alguma eficiência". Destaques incluem:
Campo Grande tem 28.306 servidores, uma receita de R$ 4.924.896.552 (em 2022), e um PIB de R$ 34.731.151.045. A reportagem está em contato com a Prefeitura de Campo Grande para esclarecimentos adicionais sobre os dados apresentados.
O REM-F serve como uma ferramenta crucial para avaliar a eficiência das prefeituras no uso dos recursos públicos, especialmente em áreas fundamentais como saúde, educação e saneamento. O estudo mostra como municípios com receitas diferentes conseguem (ou não) oferecer serviços públicos essenciais à população, destacando a importância da gestão eficiente para o desenvolvimento local.
A discrepância entre os municípios mais e menos eficientes também levanta questões sobre a distribuição de recursos e a necessidade de políticas públicas que apoiem regiões com maior carência de infraestrutura e serviços básicos.
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