Campo Grande (MS), Domingo, 19 de Maio de 2024

ACIDENTES

Acidente foi causado por motorista que furou sinal, diz médico em depoimento

Colisão aconteceu no cruzamento das ruas Doutor Paulo Machado e Arquiteto Rubens Gil de Camilo

08/06/2023

10:15

CAMPOGRANDENEWS

VIVIANE OLIVEIRA

©DIVULGAÇÃO

Em depoimento à polícia, o médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 29 anos, preso, na madrugada desta quinta-feira (8), por dirigir sob efeito de álcool após colisão, disse que a motorista do Toyota Corolla, de cor preta, furou o sinal vermelho, causando o acidente de trânsito.

A colisão, envolvendo a caminhonete que João Pedro conduzia e o carro da vítima, aconteceu no cruzamento das ruas Doutor Paulo Machado e Arquiteto Rubens Gil de Camilo, no Bairro Santa Fé, em Campo Grande.

Acompanhado pelo advogado, João Pedro não falou muito, apenas disse à polícia que após o acidente prestou socorro à vítima permanecendo no local. Ele faz residência médica em um hospital particular da cidade.

Acidente - Conforme boletim de ocorrência, nesta madrugada, João Pedro seguia numa caminhonete VW Amarok, de cor prata, pela Doutor Paulo Coelho Machado, quando colidiu na lateral de Toyota Corolla, de cor preta, conduzido por uma mulher.

O cruzamento onde ocorreu o acidente é sinalizado com semáforo. A passageira do Corolla, mulher de 28 anos, ficou ferida e foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à Santa Casa com suspeita de fratura no quadril.

Ainda de acordo com o registro policial, João Pedro dirigia com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vencida e apresentava sinais de embriaguez, com olhos vermelhos e odor etílico. Ele se negou a fazer o teste de alcoolemia e os policiais fizeram o Termo de Constatação de Embriaguez. A caminhonete dele foi guinchada e levada para o pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Condenação - Em 2017, em trecho próximo, na Avenida Afonso Pena, João Pedro provocou acidente que terminou com a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos. Por esse fato, em 2021, foi condenado a 2 anos e 7 meses de prisão por homicídio culposo, já que estava embriagado. A sentença foi determinada para ser cumprida em regime semiaberto.

Segundo a decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, na época, além da alta velocidade em que conduzia o veículo, uma Nissan Frontier, foi considerada a culpabilidade do réu porque ele fazia ultrapassagens perigosas e arriscadas. Foi constatado ainda que João Pedro agiu com imprudência, apesar de a vítima também concorrer para o gravíssimo acidente, quando desrespeitou o sinal semafórico ao cruzar a Avenida Afonso Pena no sentido bairro/centro.

Ainda no processo, foi relatado que havia placas de sinalização indicando a velocidade máxima na Avenida Afonso Pena de 60 km/h, enquanto o réu transitava em aproximadamente 115 km/h e a vítima seguia a 30 km/h.


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