Campo Grande (MS), Segunda-feira, 06 de Maio de 2024
POLICIAL
Pistoleiro veio do Rio de Janeiro para matar Cristian em conveniência no Guanandi
O autor do crime, de 29 anos, que veio do Rio de Janeiro e um comparsa, de 33 anos, foram presos
23/10/2022
23:30
MIDIAMAX
Diego Alves e Thatiana Melo
Cadeira com marca de tiro, onde vítima fatal estava sentada
Pistoleiro que matou Cristian Alcidez Valiente, de 37 anos, veio do estado do Rio de Janeiro para cometer o crime ocorrido na noite da última sexta-feira (21), em uma conveniência na Rua Barra Mansa no Bairro Guanandi, em Campo Grande.
O autor do crime, de 29 anos, que veio do Rio de Janeiro e um comparsa, de 33 anos, foram presos pelo Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e Goi (Grupo de Operações e Investigações), neste domingo (23).
De acordo com a polícia, diligências chegaram até a identificação do autor, oriundo do Rio de Janeiro, de 29 anos, que veio a Mato Grosso do Sul para realizar o crime. Ele foi preso em flagrante quando retornava ao seu estado. Comparsa dele no crime, de 33 anos, morador de Campo Grande, também foi preso.
Ainda segundo a polícia, o veículo utilizado no crime, um Fiat Argo, vermelho, foi localizado pelos investigadores em uma garagem de carros na Capital. Equipes do GARRAS e do GOI foram ao local e localizaram o carro utilizado. Dentro do porta-malas, foi encontrado uma pistola calibre 9mm, carregada e a jaqueta utilizada pelo executor do crime no momento do fato.
Ainda na garagem, foi localizado um veículo VW T Cross, produto de crime. Com o responsável pela garagem, indiciado, também foram apreendidas mais munições calibre 9mm e 380. A polícia informa que, de acordo com versões apresentadas pelos envolvidos, a motivação do crime foi causada por desavenças de tráfico de drogas, que envolvem facções criminosas.
Os envolvidos foram presos por homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e pelo pagamento, receptação, posse irregular de arma de fogo e organização criminosa. Cristian possuíam passagens por tráfico de drogas, estelionato, ameaça, roubo, furto e violência doméstica.
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