Campo Grande (MS), Terça-feira, 23 de Abril de 2024

POLICIAL

Nove dias após desaparecimento, neta de 13 anos de cacique de aldeia de MS é encontrada morta

Ariane desapareceu no dia 2 de setembro, de sua casa, na aldeia Jaguapiru. Um homem foi preso, suspeito de envolvimento no caso.

11/09/2022

19:25

G1

Gesse Lopez e Anderson Viegas

No dia em que desapareceu, Ariane usava esse mesmo casado amarelo da foto — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Nove dias após desaparecer, a adolescente indígena Ariane Oliveira Caonteira, de 13 anos, neta do cacique Getúlio de Oliveira, da aldeia Jaguapiru, em Dourados, foi encontrada morta neste domingo (11). O corpo estava em uma propriedade rural que fica próxima a reserva.

Um homem foi preso, suspeito de envolvimento no caso. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da cidade. Com depoimento e investigações em andamento, a polícia ainda não forneceu mais detalhes sobre as circunstâncias da morte.

Ariane desapareceu no dia 2 de setembro, de sua casa, na aldeia Jaguapiru. Segundo a mãe da adolescente, Aldeneia Oliveira, durante a noite, a menina e o irmão estavam brincando com o celular quando ouviram alguém bater na porta. Ela saiu para ver quem era e não foi mais vista.

"Fomos dormir, horas depois o meu filho me chamou avisando do barulho e minha filha já tinha desaparecido. Passamos a noite procurando pela minha filha. No sábado procuramos o cacique, ele acionou as autoridades sobre o desaparecimento", comentou a mãe da menina na época.

A mãe disse que a adolescente já tinha desaparecido há um ano, quando havia sido dopada e depois de vários dias foi deixada em frente de sua casa. Desde então a família vinha sofrendo ameças.

O desaparecimento provocou desespero na família e mobilizou toda a comunidade, polícias e Conselho Tutelar na busca por Ariane.

Descoberta do corpo

O corpo foi encontrado pelos próprios indígenas, que organizaram uma força-tarefa entre as lideranças para procurar a adolescente. Em avançado estado de decomposição, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), de Dourados.


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